terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Perfil do autor: James Patterson

James Patterson

Com 275 milhões de livros vendidos em mais de 100 países, James Patterson é um dos maiores escritores do mundo, recordista de presença na lista de mais vendidos do The New York Times segundo o Guinness World Records.

 Patterson também foi o primeiro escritor a atingir a marca de 1 bilhão de e-books vendidos - à frente de Stephanie Meyer e J.K. Rowling -. No total, Patterson faturou mais de 3 bilhões de dólares com seus livros, um valor superior ao faturamento do filme Avatar, de James Cameron, a obra cinematográfica mais rentável de todos os tempos.

Seu livro de estreia The Thomas Berrynan Number ganhou o Edgar Award de melhor romance policial. Foi publicado em 1976, depois de recusado por mais de 20 editores. O autor iniciou então uma série de best-sellers, incluindo os seis livros com o personagem Alex Cross, um detetive-psicólogo. Este herói é um dos mais célebres da América, tendo, inclusive, passado na telona, na pele do ator Morgan Freeman.

Antes de se tornar um escritor em tempo integral, Patterson trabalhou na área de publicidade por muitos anos. Foi presidente da J. Walter Thompson, de 1990 a 1996. Estudou no Manhattan College e depois na Vanderbilt University. Vive atualmente em Palm Beach, Flórida, com a mulher e o filho.
Na biblioteca você encontra algumas de suas obras:
Private
Private: missão jogos olímpicos
Bruxos e bruxas – livro 1
Dom – livro 2
Fogo – livro 3
Você pode conferir a resenha de um de seus livros: O Diário de Suzana para Nicolas, também disponível na nossa biblioteca.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Resenha: O Diário de Suzana para Nicolas


Maravilhoso! Perfeito! É a minha menina dos olhos.

Em quase … anos de vida não li um romance tão perfeito quanto este. Nem Um Amor Para Recordar (que é mais emocionante no filme que no livro, uma exceção) consegue superar. Quantos suspiros e nós na garganta para terminar a leitura. Não conseguia parar de ler é simplesmente encantador.

Quando elaborei a lista de aquisições de 2013, olhei no catálogo a capa deste livro algumas vezes, não havia sinopse pois não era mais lançamento, apenas uma frase “Duas mulheres, o amor pelo mesmo homem e as revelações que unem seus destinos”. Para aquele ano havia poucas indicações de romance para compra então decidi incluir e vieram dois exemplares. Como pedir a troca significaria ligações e espera, não me importei e pensei “ Talvez seja bom e valha a pena ter dois.” Bom? Mais que bom, é magnífico! Quando terminei a leitura fiquei muito empolgada e indiquei a toda leitora que buscasse por um belo romance. Nada de amor sobrenatural, para quê? A beleza, a pureza, a simplicidade, a sinceridade de um amor como o de Matt e Suzana é tudo o que qualquer mulher gostaria de viver.

James Patterson (autor) é muito profundo ao descrever os sentimentos dos personagens. Sem complicações, sem exageros, a essência de um amor correspondido e nada mais. A suavidade como a história é contada chega a ser sentida, os pelos dos braços se arrepiam e se aquietam várias vezes.

Para quem ainda não conhece a história, Katie e Matt estão namorando, eles se dão bem, vivem momentos felizes, se amam, ela está grávida e prepara um jantar para dar as boas notícias. Mas Matt se levanta, diz que não, que não consegue, que não pode e termina o relacionamento. No dia seguinte ele deixa na porta de Katie um embrulho com um recado: ela deveria ler e conhecer a história de Matt, sua esposa e seu filho, ele não teria forças para contar. Quando ela abre o pacote encontra um diário, O Diário de Suzana para Nicolas.

O livro então vem em partes com trechos do diário e Katie depois de tê-lo lido. A leitura é muito simples, talvez pela beleza da história, os olhos flutuam pelas linhas como uma pena levada pelo vento, delicada. Muitos trechos me levaram a encher os olhos de lágrimas. E a melhor parte, a mais dolorida e não bela é quando realmente descobrimos a tragédia que destruiu a vida de Matt e quando você chegar nesta parte, pode esperar pois não é exatamente a ela que me refiro. A surpresa está nas páginas seguintes. É um final realmente revelador, o acidente de Suzana já bastaria para causar sofrimento a Matt mas infelizmente o pior estava por vir.

Mais de um ano depois de tê-lo lido ainda assume o primeiro lugar na lista de melhor romance. Não é uma questão de valer a pena ser lido, mas de ser necessário.

Resenha: Bárbara Leilane – auxiliar da tarde. 

PROMOÇÃO A CULPA É DAS ESTRELAS.
ESTA POSTAGEM É PREMIADA!
O PRIMEIRO A COMENTAR, RECEBE UM BRINDE!
VÁLIDO PARA 06 e 07 DE MAIO.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Perfil do autor: R. J. Palacio


 

R.J. Palacio é autora do livro Extraordinário, sua resenha está aqui.
Ela atua no mercado editorial norte-americano há mais de duas décadas e atualmente tem dupla função: designer gráfica durante o dia e escritora à noite. Mora em Nova York com o marido, os dois filhos e dois cachorros. Este é seu primeiro livro. Para difundir a mensagem de Extraordinário, a autora iniciou uma campanha antibullying no site www.choosekind.tumblr.com, da qual milhares de crianças já participaram.

Foi por muitos anos, diretora de arte e designer de capa de livros de escritores conhecidos ou não em todos os gêneros de ficção e não-ficção. Palacio diz: "Eu sempre quis escrever, no entanto fiquei esperando o momento perfeito em minha vida para começar, mas depois de mais de vinte anos projetando capas de livros para outras pessoas, eu percebi que o momento perfeito nunca realmente se apresenta. Nunca é o momento perfeito para começar a escrever um livro. Então eu decidi apenas ir para ele."

A inspiração para escrever Extraordinário veio de um acontecimento que aparece no livro vivido por Auggie, Via e Jack Will na sorveteria. Palacio estava em uma sorveteria com os filhos, o mais novo com três anos ao ver uma menina sentada próximo a eles com um diferença craniofacial grave começou a chorar. Palacio, assim como a babá se levanta as pressas e sai, não pelo choro do filho em si, mas para não magoar a menina. À noite, ainda incomodada pela situação delicada, em como ensinar os filhos a compreender, coincidentemente tocou no rádio Wonder de Natalie Merchant e naquela mesma noite começou a escrever Extraordinário.

O trecho no início da parte um do livro: "A fatalidade sorriu e o destino gargalhou quando ela se debruçou no meu berço..." é da música que Palacio ouviu naquela noite. Você confere letra, tradução e vídeo em:http://www.vagalume.com.br/natalie-merchant/wonder-traducao.html

Tamanho foi o sucesso de Extraordinário que neste mês foram lançados mais dois livros com seus personagens: O Capítulo de Julian e 365 Dias Extraordinário: o livro de preceitos do sr. Browne.

As auxiliares.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Perfil do Autor: Agnès de Lestrade



Agnès de Lestrade é francesa, gosta de escrever, de sonhar e de proteger o mundo, inventando o seu próprio. Quando não está escrevendo, lendo, sonhado ou bebendo chá, ela inventa jogos para as pessoas rirem e músicas para chorarem. Ela tem dois filhos nos quais testa tudo o que escreve.

O seu primeiro livro “A menina que não queria cuspir” foi publicado em 2003 e, desde então, já publicou mais de cinquenta livros, romances e álbuns infantis em editoras de diferentes países.

Agnes nasceu em 1964, vive no departamento de Gironde, no campo, às margens do Garonne. Além dos livros, é também um jornalista, artista que lida com artes visuais e música. " A menina que não queria cuspir " é seu primeiro romance para crianças.

Você encontra disponível na nossa biblioteca o livro A Grande Fábrica de Palavras. Você pode ler sua resenha AQUI.
As Auxiliares.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Resenha: A grande Fábrica de Palavras

A Grande Fábrica de Palavras de Agnès de Lestrade é mais um daqueles livros para ler em 10 minutos e que nos encanta. 



Estava selecionando livros para expor em outubro quando comemoramos o Mês da Biblioteca Escolar e este estava fora do lugar, solto nas prateleiras. Pensei: " que coincidência! Será que fala do poder da leitura ou da escrita?" 

Na verdade, é da palavra dita. Já parou para pensar em quantas palavras pronunciamos durante o dia? Quantas palavras são jogadas ao vento, conversando sobre nada importante, nos declarando, gritando revoluções, ajudando um amigo, fofocando... A comunicação é tão natural que é difícil nos imaginarmos sem pronunciar uma palavra sequer. 

Pense viver apontando, desenhando e tentando adivinhar o que o outro expressa? É tão necessária que até para quem não pode se comunicar do modo tradicional, pela fala, adota uma técnica: se bebê: choro; se surdo: libras; se mudo: braile. Dá para imaginar o mundo como um jogo de mímica, imagem e ação? Pense nisso e reconsidere o valor que damos às palavras. 

No livro "Incendeia-me", de Tahereh Mafi, página 116 diz: "Nenhuma arma, nenhuma espada,nenhum exército nem rei um dia será mais poderoso que uma frase. As espadas podem cortar e matar, mas as palavras vão golpear e ficar, enterrando-se em nossos ossos para virarem corpos mortos que carregamos para o futuro, sempre cavando e sem conseguir arrancar seus esqueletos de nossa carne." 

As palavras comumente saem de nossos lábios como o ar de nossos pulmões e quando percebemos já magoamos alguém ou perdemos nossa razão. A palavra realmente tem poder. Já reparou que quanto mais reclamamos pior a situação fica? E em quantos dias tudo o que precisávamos era ouvir uma palavra amiga, sincera ou positiva? Se as palavras são intrínsecas ao ser humano, seja ela escrita ou pronunciada, sejamos mais otimistas, cautelosos e gentis ao utilizá-las. 
Tudo isso em um romancinho inocente, meigo e super fofo de pouco texto e muita ilustração.


Resenha de Bárbara Leilane - Auxiliar da Tarde

PROMOÇÃO A CULPA É DAS ESTRELAS.
ESTA POSTAGEM É PREMIADA!
O PRIMEIRO A COMENTAR, RECEBE UM BRINDE!
VÁLIDO PARA 13 DE MAIO

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Perfil do Autor: Rick Yancey

Perfil: Rick Yancey

 
Rick nasceu na Flórida e é graduado da Universidade Roosevelt, em Chicago. Inspirado e incentivado por sua esposa, ele decidiu que sua graduação também poderia ser útil em escrever livros e, em 2004, começou a escrever em tempo integral.

Desde então, ele lançou duas aclamadas séries: As Aventuras Extraordinárias de Alfred Kropp, para jovens leitores, e O Detetive Altamente Eficaz, para adultos. É autor de treze romances e um livro de memórias. Seus livros foram publicados em mais de vinte línguas e ganharam inúmeros elogios e prêmios de todo o mundo.

É também um experiente argumentista e foi, durante anos, crítico de teatro. As Extraordinárias Aventuras de Alfred Kropp é o seu primeiro livro para jovens, nascido do seu desejo de conjugar a sua paixão por espadas com o seu fascínio pela lenda de Excalibur – a mítica espada do rei Artur. Este livro foi nomeado " Melhor Livro do Ano" pela Publishers Weekly e indicado para a Medalha Carnegie. Grande parte da história de Alfred Kropp foi escrita durante os treinos de futebol e karate dos filhos.

Em 2010, Rick recebeu a medalha de honra Michael L. Printz para o Monstrologista. A sequela, The Curse of the Wendigo, foi um dos finalistas para o Prêmio Times Book Los Angeles.

Rick Yancey é um autor multipremiado e os seus livros encontram-se traduzidos em mais de 20 línguas. Seu último romance, A 5 ª Onda, o primeiro de uma trilogia de ficção científica épica, fez a sua estreia mundial em 2013, e em breve será um grande filme da produtora GK Films e da Sony Pictures. Este livro foi considerado pelo jornal The New York Times como um dos melhores livros de literatura juvenil de 2013, ganhou o Red House Children’s Book Award e está nomeado para a Carnegie Medal.

Atualmente, Yancey vive em Gainesville, Flórida, com sua esposa e três filhos.

Na nossa biblioteca, é a estreia de Yancey. A única obra disponível do autor (por enquanto) é A 5ª Onda e você pode conferir a resenha AQUI.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Resenha: A 5ª Onda

A 5ª Onda -Rick Yancey


“Esqueça os discos voadores, homenzinhos verdes e aranhas mecânicas gigantes cuspindo raios de fogo. Esqueça as batalhas épicas com tanques e jatos de guerra e a vitória final para nós, humanos intrépidos, brigões e indomados sobre o enxame de olhos esbugalhados. Isso está tão distante da verdade, quanto o seu planeta agonizante se encontrava do nosso vicejante.
A verdade é: Quando nos encontrarem, a gente já era.” páginas 9 e 10

Uma tarefa bem difícil resenhar este livro,pois ele não é mais um livro sobre invasão alienígena. Os E.Ts , a forma do ataque, nossas chances de sobrevivência, não são do tipo que estamos acostumados a ler:

“Não havia um enxame de alienígenas descendo do céu em discos voadores ou grandes andadores de metal como algo saído da Guerra das Estrelas ou pequenos E.T.s enrugados e bonitinhos que só queriam arrancar algumas folhas, comer alguns confeitos de chocolate e ir para casa. Não é assim que termina.
Não é assim que termina mesmo.
Tudo termina com todos matando uns aos outros atrás de fileiras de refrigeradores de cerveja vazios na luz mortiça do fim de um dia de verão.”
página 19

O enredo se desdobra e se reinventa. Por isto é tão difícil falar sobre ele sem revelar os segredos que o livro nos guarda.

A história começa sendo contada por Cassie, nossa protagonista de 16 anos. Ela vive sozinha, escondida na floresta, tentando sobreviver às ondas de ataques alienígenas, enquanto procura pelo irmão, Sammy.

“A 1ª Onda terminou em segundos”
página 44. Tudo que funciona com energia para de funcionar: carros, aviões, luzes, relógios, celulares, absolutamente tudo.

“A 2ª Onda durou um pouco mais. Cerca de um dia.”
página 44. Tremores, terremotos e tsunamis.

“A 3ª Onda? Essa durou ainda mais: 12 semanas. Doze semanas para matar...” “A Morte Vermelha, ou a Praga de Sangue. A Pestilência. O Tsumani Vermelho. O Quarto Cavaleiro”
páginas 44 e 45. A doença dissolve todos os órgãos e o sangue sai pelos olhos, ouvidos, boca ou qualquer outro orifício, incluindo os poros.

4ª Onda: Silenciador. Os Outros (como os alienígenas são conhecidos) assumiram os corpos dos humanos, mais ou menos como em A Hospedeira. “Esse dilema nos dilacera. (…) A 4º Onda nos obriga à solidão. Somos minoria, enlouquecemos lentamente devido ao isolamento, ao medo e à terrível expectativa pelo inevitável.” Alguns tem a função de atiradores de elite, localizam e matam os humanos.

5ª Onda: Bem, a 5ª Onda não é o que parece ser e quando você pensar que sabe o que está acontecendo, prepare-se para a surpresa.

O que realmente não gostei foi a forma como os capítulos foram organizados e titulados. Não há no início dos capítulos algo que indique que é outro personagem narrando. Li quase todo o segundo capítulo pensando que se tratava ainda da Cassie como narradora, só depois percebi que não era, pois havia um pronome no masculino, e precisei reler o capítulo para me situar.

Desta forma fiquei preparada para o terceiro, sem imaginar nenhum personagem na cena, apenas lendo ( tarefa difícil ) até identificar quem era o narrador. Para complicar um pouco mais, aparecem personagens que não havia sido mencionados antes ou, se posso assim dizer, que trocam de identidade e vêm como narradores. A cada início de capítulo era o mesmo problema. Talvez tenha sido intencional, como mais uma parte reveladora, como uma surpresa preparada pelo autor. Se esta foi sua intenção Yancey, sinto dizer que não gostei da surpresa.

“Era nisso que a vida na Terra tinha se transformado desde a Chegada. Um mundo de dúvidas e incertezas.”
página 15

“Isso foi o que os Outros fizeram conosco. É impossível formar um grupo para lutar sem confiança. E sem confiança, não havia esperança."
página 18

Gostei mais de Sammy do que de sua irmã. Estou com sérios problemas com as protagonistas dos livros lidos ultimamente.
É claro que tem um pouco de romance. Cassie conhece Evan Walker e em meio ao ataque, eles tem alguns momentos de suspiros e sussurros:

“Antes de achar você, pensei que a única forma de me manter inteiro era encontrando um motivo para viver. Não é assim. Para continuar inteiro, é preciso encontrar alguma coisa pela qual se está disposto a morrer.”
página 228: Evan para Cassie.

A 5ª Onda é uma trilogia e espero que o segundo livro comece com todo o fôlego porque o primeiro começa bem lento. A ação na verdade só nos aguarda no final do livro. Aí sim, temos uma onda atrás da outra nos revelando os fatos.

“Há um velho ditado sobre a verdade ser libertadora. Não acredite. Às vezes, a verdade fecha a porta da cela e joga a chave fora.”
página 251

Há algum tempo a Columbia Pictures comprou os direitos de adaptação de A 5ª Onda. Susannah Grant, indicada ao Oscar por Erin Brockovich, é a responsável por adaptar o primeiro livro da trilogia e parece que as contratações estão andando. Há três atores cotados para ser Evan Walker na adaptação e estrelar junto com Chloe Moretz: Tye Sheridan, Nick Robinson, e Mitchell Hope.

Você pode ler a entrevista com o autor sobre o segundo livro (que ainda não tem título traduzido) "The infinite sea" em http://leitorcabuloso.com.br/2014/03/noticia-continuacao-sci-fi-5a-onda-rick-yancey-infinite-sea/

“Algumas lembranças nunca podem ser deixadas para trás. Elas não pertencem ao passado. Elas pertencem a você.”
página 231


Resenha de Bárbara Leilane - Auxiliar da Tarde

PROMOÇÃO A CULPA É DAS ESTRELAS. 

 ESTA POSTAGEM É PREMIADA!


 O PRIMEIRO A COMENTAR, RECEBE UM BRINDE!


 VÁLIDO PARA 08 DE MAIO

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Perfil do Autor: Lauren Oliver


Lauren Oliver vem de uma família de escritores e por isso sempre acreditava (erroneamente) que passar horas na frente do computador todos os dias, meditando sobre a diferença entre "rindo" e "rir", é normal. Ela sempre foi uma leitora ávida.

Nasceu em Queens e criou-se em Westchester, Nova York, em uma pequena cidade muito parecida com a retratada no "Antes que eu vá", seu primeiro romance. Frequentou a Universidade de Chicago e formou-se em filosofia e literatura.

"Comecei a escrever como uma forma de estender o meu amor pela leitura; quando eu lia um livro que amava, escrevia continuações para ele. Mais tarde, comecei a trabalhar em minhas próprias histórias, e na companhia de um monte de amigos imaginários. " diz Oliver.

Além de escrever, gosta de ler, cozinhar, viajar, dançar, correr, e fazer músicas estranhas. Também gosta de: ser acolhedora; incêndios; outono; pantufas; saltos muito altos; grande vinho; chocolate escuro; ketchup; massas. E odeia: calçado prático, mentirosos, e bananas.

Na nossa biblioteca você encontra a trilogia Delírio completa: Delirio, Pandemônio e Réquiem.

Você encontra disponível para compra em formato digital alguns contos de Delírio: Hana, Annabel, Raven, Alex e Delirium History. Infelizmente nem todos ainda traduzidos.

Leia a resenha da trilogia aqui.

As Auxiliares.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Perfil do autor


Olá pessoal!
Vocês já se acostumaram a ver as resenhas dos livros que lemos, mas você conhece o autor que o escreveu? Sabe sobre sua vida e os outros trabalhos que ele já fez?
Vamos começar falando da autora da trilogia Estilhaça-me:


Perfil: Tahereh Mafi

Ela tem 25 anos. Nasceu em uma cidadezinha de Connecticut e hoje mora em Orange County, Califórnia - onde bebe muita cafeína e acha o tempo muito perfeito para seu gosto. Quando não encontra um livro, ela pode ser vista lendo papéis de bala, cupons e receitas antigas. "Estilhaça-me" é seu livro de estreia e o primeiro de uma trilogia best-seller do New York Times e EUA Today.
Você pode ler a resenha da trilogia aqui.
Os direitos do filme foram comprados pela 20th Century Fox. O site Variety divulgou a notícia em 2011, mas ela tomou força novamente após a autora comentar sobre a adaptação — Mafi não tem ideia de como estão indo as audições. Provavelmente a busca no momento é por um diretor.
Na nossa biblioteca você encontra a trilogia completa disponível: Estilhaça-me, Liberta-me e Incendeia-me. Em formato digital você pode comprar Destrua-me e Fragmenta-me que faz a ligação entre os livros impressos.

As Auxiliares.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Resenha Extraordinário


“Vamos criar uma nova regra de vida... sempre tentar ser um pouco mais gentil que o necessário?” página 302

Sabe aquele livro que te faz refletir e repensar a forma como vê o mundo, como julga as pessoas? Assim é Extraordinário de R. J. Palacio. August (Auggie) Pullman nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora.

Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

“Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. (...) Essas coisas me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão. (…) A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.” página 11
Extraordinário é escrito de uma forma simples e tocante.

Os capítulos na perspectiva de Auggie são bastante comoventes. Quantas vezes não ficamos observando um cadeirante ou até mesmo alguém que julgamos ser muito feio? Ou um mendigo ou alguém com a aparência fora do que temos como “padrão”. Muitas vezes, certamente. E quantas vezes alguma destas pessoas lhe disse o quanto ficou incomodado enquanto você o encarava? Acho que nenhuma. E este é o ponto a que me refiro como comovente do livro. Auggie fala para nós como se sentem estas pessoas quando agimos assim. O quanto podemos ser cruéis só de olhar. E por mais que nós “perfeitos e comuns” pensemos a respeito do quanto isso é grosseiro, desagradável e desconfortável, talvez nunca tenhamos sentido a profundidade do nosso ato. Nas descrições de August avaliamos a situação sob a visão dele e é muito tocante. É como disse, não somos capazes de imaginar o quanto é incômodo e doloroso.

O livro intercala a história contada por Auggie e por outros personagens importantes. A parte de sua irmã, Via, achei muito interessante porque ela ama August, mas prefere não ser vista com ele. Fico pensando o quanto deve ser delicada uma posição assim: ela sente vergonha do irmão ou quer proteger e não expô-lo? Ou é um pouco de cada? Pensar desta forma significa que o ame menos do que deveria?

Coragem. Bondade. Amizade. Caráter. Essas são as qualidades que nos definem como seres humanos e acabam por conduzir à grandeza. (…) A grandeza não está em ser forte, mas no uso que fazemos da força... Grande é aquele cuja força conquista mais corações...” página 305

Summer é a primeira amiga, amiga verdadeira de August e que bom seria se todos nós tomássemos a mesma decisão que ela “Sentei com ele naquele primeiro dia porque tive pena Só isso.(...) Então simplesmente fui até lá e me sentei. Nada de mais. Queria que as pessoas parassem de tentar fazer parecer grande coisa.” (página 127). Você já agiu assim? Ajudou alguém porque não gostaria de estar em situação similar, porque quis fazer diferente e não simplesmente se juntar ao grupo?

Sr. Buzanfa (não riam, é sério!), o diretor, toma uma decisão questionável: escolher um grupo de alunos para o comitê de boas vindas e incumbi-los de tornar a adaptação de August mais confortável. Pense em quando você era criança e sua mãe dizia que você deveria ser amigo de alguém porque ela era amiga da mãe dele. Só porque elas eram amigas e pelo julgamento da sua mãe, aquela seria uma boa amizade, não significava que ele realmente fosse um bom amigo ou sequer agradável. A intenção do diretor era das melhores possíveis, certamente, mas é uma daquelas situações em que a boa intenção por si só não basta.

Outra personagem que me chama atenção é Melissa, mãe do Julian. Ela é... cruel, insensível, desumana. É inacreditável que um adulto possa ser tão preconceituoso! (e mais inacreditável ainda que existam pessoas assim de verdade). São poucas as partes em que se fala dela, mas é uma daquelas situações em que o pouco já é o suficiente. Julgue você mesmo: “pessoas como ela estão mais preocupadas com uma foto bonita da turma do filho do que com fazer o que é certo. Você soube do photoshop, não soube?” página 179. E nem precisa dizer em quem ela fez o photoshop, precisa?

“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo” página 313

E através de todas as sensíveis situações vividas por August, por percebermos o outro lado, por nos identificarmos tantas vezes, que Extraordinário é o livro mais tocante que li neste ano. Apesar das passagens desanimadoras e impiedosas da história de Auggie ele segue em frente. É muita força para um garoto de dez anos.

A história é fictícia mas se aproxima assustadoramente da realidade e a lição de moral, de caráter, é bem clara.

“(...) deveríamos ser lembrados pelas coisas que fazemos. Elas importam mais do que tudo. Mais do que aquilo que dizemos ou do que nossa aparência. As coisas que fazemos sobrevivem a nós. São como os monumentos que as pessoas erguem em honra dos heróis (…). Só que em vez de pedra, são feitas das lembranças que as pessoas têm de você. Por isso nossos feitos são nossos monumentos. Construídos com memórias em vez de pedra.” página 72 


Boa leitura!

Resenha de Bárbara Leilane – Auxiliar da tarde


PROMOÇÃO A CULPA É DAS ESTRELAS.
ESTA POSTAGEM É PREMIADA!
O PRIMEIRO A COMENTAR, RECEBE UM BRINDE!
VÁLIDO PARA 11 DE MAIO

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Resenha Pao.com.manteiga


Que tipo de livro teria como título “pão.com.manteiga” ? A primeira informação é que a história é relacionada a internet. Mas o que teria a ver a internet com nosso café da manhã?


Paulo é adolescente e em um daqueles dias em que você está querendo dar uma “repaginada”, muda seu perfil no MSN. Enquanto comia um pão, sem manteiga mesmo, surge a ideia de qual apelido adotar. Pouco depois, sua amiga Carol comenta com Renatinha que um amigo havia se apelidado de Pão. Renata se interessa e muda seu nome para Manteiga.

As mentiras começam aí, trocando os nomes dos personagens principais. Eles, Pão e Manteiga, ficam amigos e quando a curiosidade de ver o outro surge, mais mentiras: cada um usa uma foto que não é a real e inventam vidas que gostariam de ter.

A família de Paulo está com dificuldades financeiras e ele diz ser muito rico, que os pais estão de férias no exterior, que ele está relaxando na piscina... Renata é gordinha e diz ter um corpo de top model, lindos cabelos ondulados... Enfim, aquelas conversas mentirosas da sala de bate-papo que não vão dar em nada porque, provavelmente, você nunca irá se encontrar com a outra pessoa e se encontrar, quem poderia confirmar que era mesmo você?

Acho este perfil bastante realista. Trabalhando com adolescentes da era virtual, não foram poucas as vezes que me confidenciaram estas brincadeiras de identidade. No entanto, Paulo e Renata estão tão insatisfeitos com a vida real que ficam ansiosos para assumir a personalidade que adotam no MSN. Eles gostam e chegam a desejar que fosse verdade.

Já estava pensando em onde iria parar aquela brincadeira, que estava ficando séria, quando Pão e Manteiga reconhecem que a única vida que temos é a que vivemos. Que se não estamos satisfeitos com nossa aparência, nossos amigos, nossa condição social, questões políticas ou o que quer que seja, é aqui que temos que fazer a mudança. Nos escondermos atrás de perfis perfeitos na rede social não muda o que somos. A crítica de Jonas Ribeiro (autor) é muito clara quando lemos o trecho onde Pão se cansa da virtualidade e se assume como Paulo:

"Não quero mais saber de turbinar meu computador, de amigos gamemaníacos, de ficar jogando on-line, de atualizar meu perfil todo santo dia, de cartões virtuais. Chega!!! A internet não pode substituir a casa de um migo e o cheiro de uma garota. Acabamos abrindo mão do prazer pela comodidade. Que loucura fazer compras num shopping virtual! Será que vamos colocar nossos sonhos num site da web e ponto com ponto br? Só falta agora a gente fazer download dos sentimentos que quer sentir. A grande revolução está na emoção e não na hipermídia."

O livro é fininho, fácil de ler e as ilustrações ajudam os “preguiçosos” a se sentirem estimulados a realizar a leitura. Como a história é em um universo jovem e virtual, encontramos muitas gírias, internetês e emoticons. Também outros aspectos com as turmas ou tribos, romance, amizade e as confusões sentimentais. Recomendo. Apenas no finalzinho, lá pelas últimas cinco ou dez páginas que a trama fica meio confusa e se perde da principal. Aparece um mendigo no bar, e eu realmente acho que foi uma enrolação para acabar o livro. Ficou um final como vocês diriam: “Nada a ver”.

Resenha de Bárbara Leilane – Auxiliar da tarde

PROMOÇÃO A CULPA É DAS ESTRELAS.
ESTA POSTAGEM É PREMIADA!
O PRIMEIRO A COMENTAR, RECEBE UM BRINDE!
VÁLIDO PARA 15 DE MAIO

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Virada Cultural de Belo Horizonte 2014

A produção da Virada Cultural de Belo Horizonte divulgou a programação do evento que será realizado entre os dias 30 e 31 de agosto. 
Dezenas de atrações vão se apresentar em diversos espaços da Capital mineira. 
O cantor Diogo Nogueira abre a jornada com um show na praça da Estação.
Tem também uma programação voltada só para o público infantil.

Você pode ver a programação completa AQUI ou AQUI.
 
Vale a pena conferir!

As Auxiliares.



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Resenha da trilogia Delírio

"É o mais mortal entre todos os males: você pode morrer de amor ou da falta dele." Página 9.


Delírio foi a primeira distopia que li (se você não sabe o que é distopia leia nosso post AQUI). O livro me chamou atenção primeiro pela capa que é linda e depois pelo que li na sinopse. Como sou uma mulher assumidamente apaixonada pela família, pelos amigos, pela profissão, pela vida, achei muito louca a ideia do livro de tratar o amor como uma doença. Mais do que isso, de definirem sintomas, profilaxia, tratamento e tudo o mais. Fiquei muito atraída e devorei as páginas.

Para quem ainda não conhece, segue a sinopse:
Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.

A personagem principal, Lena tem um histórico familiar nada invejável de pessoas contaminadas pelo amor deliria nervosa. Sua mãe foi forçada a passar por várias intervenções em busca da cura. Como todas não foram eficientes, foi jogada nas criptas até a morte. Sua irmã foi arrancada de casa e levada aos laboratórios para uma intervenção urgente por estar contaminada. Seu pai também foi curado involuntariamente. Lena teme muito que a herança genética que carrega se manifeste e bem no início do livro demonstra seu temor:

"Muitas pessoas temem a intervenção. Algumas até resistem. Mas eu não estou com medo. Mal posso esperar. Faria amanhã, se pudesse" (...) "Não gosto de pensar que continuo andando por aí com a doença em meu sangue. Às vezes sou capaz de jurar que posso senti-la se movendo por minhas veias como algo estragado, tipo leite azedo. Isso faz com que me sinta suja"(...) página 7.

Infelizmente e como todos nós sabemos, junto com o amor vem outros sentimentos não tão belos e agradáveis. Quem nunca chorou por um amor não correspondido, por levar um fora ou porque tiveram uma discussão? E sabe o que é o melhor depois da briga? Fazer as pazes. Pode acreditar, depois de estar há doze anos na companhia da mesma pessoa, precisei errar muito para aprender a acertar. E é este meu julgamento de que a felicidade não é constante que me fez simpatizar tanto pela Hana. Ela diz à Lena antes de entrar na sala de entrevista para a intervenção no primeiro livro:" Você sabe que não é possível ser feliz a não ser que às vezes se sinta infeliz, certo?" Juro que pensei que ela fugiria com Lena e Alex para a selva e fiquei decepcionada não só por ela não ter ido, mas pela revelação que faz em Réquiem, de como mudou o destino do casal.

"Acho que isso faz parte de amar alguém: saber abrir mão de algo. Às vezes, saber abrir mão da pessoa amada." página 295.

Estar apaixonado é maravilhoso e não digo paixão pelo sexo oposto, mas por tudo e a medida que Lena percebe isso seu pensamento muda. Eu adoro a parte onde ela diz que depois de conhecer o amor prefere sofrer dele por um milésimo de segundo do que viver cem anos sob uma mentira (infelizmente esqueci de anotar a página para postar o trecho completo).

"Talvez eles tenham razão. Talvez nossos sentimentos nos enlouqueçam. Talvez o amor seja mesmo uma doença e ficaríamos melhores sem ele. Mas escolhemos um caminho diferente. E, no fim das contas, este é o motivo para fugirmos da cura: somos livres para escolher. Somos livres inclusive para escolher o que é errado." página 24.

Sobre as capas, que como disse, amei, fiz uma associação que alguns me disseram não ter muito a ver mas, a que você acha que se referem as cores? Sempre enxerguei a capa de Delírio em um tom prateado, já me disseram que é azul mas azul é cor do Réquiem. E não julgue pelas fotos da internet, o livro sem ser visto através de uma tela tem uma cor diferente. Sendo prateado, penso que é uma referência a cor que Lena e Alex compartilham em gosto. Ela diz na página 33: "Não cinza, exatamente. Logo antes de o sol nascer há um momento em que o céu ganha uma cor pálida, inexistente, não é bem cinza, mas um pouco branca, de que sempre gostei porque me faz lembrar de esperar que alguma coisa boa aconteça." e ele diz na página 58: "Eu disse que prefiro quando o oceano está cinza. Ou não realmente cinza. Uma cor pálida, intermediária. Evoca a ideia de esperar que aconteça alguma coisa boa."

Em Réquiem fiz a mesma associação do azul aos olhos de duas pessoas importantes para Lena: Julian na página 79 "Os olhos de Julian estão de um azul puro hoje, cor de verão. As vezes ficam tempestuosos, como oceano ao amanhecer; outras vezes ficam pálidos como o céu da aurora. Estou aprendendo todas essas variações de cores." e sua mãe na página 214 "Olho nos olhos dela. São como o céu azul-límpido que se estende acima das árvores, uma espécie de teto colorido. Eu lembro: as praias de Portland, pipas voando, salada de macarrão, piqueniques de verão, as mãos da minha mãe, uma voz cantando para me fazer dormir." Mas em Pandemônio não encontrei nenhuma pista do roxo, então ou eu passei despercebida por esta parte ou estou mesmo viajando. O que você acha?

Algumas partes foram muito boas outras nem tanto mas elas não estragaram a qualidade da história como um todo. Não gostei muito do final sem pistas do que pode ter acontecido com a Tia Carol por exemplo. Não gosto de finais assim que nos deixam no gosto de que terá continuação.

Quem ainda não leu pode incluir na lista de próximas leituras. Nossa biblioteca acabou de receber o terceiro volume. Um dos sintomas do amor deliria nervosa, o egoísmo, se manifestou em mim e eu separei antes de mostrar para vocês. Li e agora o disponibilizo, rs.

Resenha de Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Resenha: Trilogia Estilhaça-me


A saga Estilhaça-me de Tahereh Mafi realmente me surpreendeu.

Gosto de livros com diálogos. Mesmo que não haja ação no texto, as conversas dão movimento e fluidez à história e o primeiro livro (Estilhaça-me) é bem descritivo, traz os pensamentos de Juliette e isto faz com ele fique lento. Mas pelas promessas de uma amiga que o livro ficaria bom, fiquei firme e tentando sobreviver àquela monotonia. (E amiga, muito obrigada! )

Juliette é bem irritante nos dois primeiros livros. Quem já leu tem que concordar que nossa protagonista pouco abre sua boca e quando o faz é para chorar ou reclamar em quase todos os capítulos de Estilhaça-me e Liberta-me. Ok! Eu sei! Tudo bem que ela ficou trancafiada por quase três anos, que destes três, por quase um ela ficou sem contato algum com outro ser humano, que o poder dela não é nada agradável, que seus pais lhe entregaram para O Restabelecimento, que ela deve ter muitos traumas… eu sei! Mas em meio a tanta coisa ruim ela não poderia sequer aproveitar a boa refeição e o banho quente? Ela até poderia ficar receosa quanto as intenções dos privilégios de Warner, mas, francamente, eu preferiria morrer depois de estar com a pele limpa e a barriga cheia. Não estou dizendo que Juliette não tenha motivos para agir como tal, mas sim que seu comportamento de uma garotinha de cinco anos tremendamente assustada não ajuda a reconhecê-la como uma jovem de dezessete anos que ela é. Parecem duas Juliette: uma que está no jardim de infância e passa pela experiência de não ter amigos e ser apontada como aberração e outra que não se importa com nada disso e aproveita sua juventude vivendo as aventuras e delícias do primeiro amor. E assim, sua personalidade oscila transmitindo quão confusa ela está.

No segundo livro ela se mostra menos confusa e mais egoísta. Apesar de conhecer o caos em que o mundo se encontra e a miséria em que vive a população, ela continua se lamentando pela “maldição” e não dando valor a conforto (se comparada aos outros civis) e segurança que o Ponto Ômega lhe dispõe. Ela sequer se oferece para ajudar ou se concentra nos exercícios que irão controlar e evoluir seu poder. E para piorar, a distorção de caráter dizendo amar Adam e trocar carícias com Warner. Isto sem mencionar o fato dela guardar tantos segredos daquele que é o segundo maior inimigo do ponto Ômega.

Por outro lado, se não fosse pela engenhosidade magnífica de Tahereh ao construir uma personagem tão desprezível, eu não houvesse me apaixonado tanto pela história. No final de Liberta-me tem início uma cadeia de revelações e reviravoltas surpreendentes. Se eu estivesse com os três livros em mãos, certamente voltaria para reler algumas cenas em que nós, assim como Juliette somos feitos de bobos. Somos manipulados querido leitor! É um fato! Como os acontecimentos são relatados pela Juliette, ficamos “forçados” a acreditar que as coisas são conforme ela os vê e julga. E assim como Warner riu da ingenuidade e tolice dela, poderia gargalhar daquilo que acreditávamos ser verdade. Para ser sincera, acho que ele se divertiria muito, muito com isto. Posso até imaginá-lo com os sapatos lustrosos, as calças pretas e a camisa branca impecavelmente passada, as mangas da blusa dobradas até os cotovelos, os braços cruzados sob o peito e ele se curvando levemente para trás abrindo um imenso sorriso que evoluiria até uma gargalhada e apresentaria suas lindas covinhas.

Incendeia-me muda totalmente a forma como absorvemos a história porque nos apresenta quem cada personagem realmente é. A maturidade de Juliette é absoluta. Ela subitamente rompe a casca e se mostra com poder e determinação, sem resquícios de quem um dia ela foi. A decisão dela com relação aos sentimentos entre Adam e Warner é digna no mínimo de respeito.

E a mudança não é somente nela: Kenji que para mim sempre foi convencido, cheio de si e inconveniente transforma-se em uma pessoa agradável e querida. Não gostava dele no início e no fim a vontade era de ter um amigo tão bem-humorado, companheiro e conselheiro assim. Até Warner, quem diria, tem salvação. E mesmo ele ainda não se tornando exatamente o mocinho da história, sua mudança tem que ser reconhecida.

Poupei as últimas páginas, confesso. Não queria que terminasse e por outro lado não conseguia parar de ler. Comecei, então, a reler alguns trechos e refazer meus julgamentos a respeito dos personagens e da história em si que a princípio parecia não chegar a lugar algum, desenvolveu-se reveladora e terminou com gosto de quero mais. A verdade é que tem mais: para quem, assim como eu, não se conforma em chegar ao final das 1132 páginas, podem curtir Destrua-me e Fragmenta-me Estas histórias fazem a ligação entre Estilhaça-me e Liberta-me e Liberta-me e Incendeia-me.
Boa leitura!
(Resenha escrita pela auxiliar Bárbara Leilane)
As auxiliares.

PROMOÇÃO A CULPA É DAS ESTRELAS.
ESTA POSTAGEM É PREMIADA!
O PRIMEIRO A COMENTAR, RECEBE UM BRINDE!
VÁLIDO PARA 27 DE MAIO
 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Fazendo meu filme em HQ

Bom dia!
Nossas aulas já voltaram e agora é hora de trazer várias novidades para vocês.

A escritora Paula Pimenta, autora da famosa série de livros "Fazendo meu filme" e "Minha vida fora de série" entre outros sucessos, lançará em breve o primeiro volume de Fazendo meu filme no formato de história em quadrinhos.
É isso mesmo! A série vai virar HQ e será lançada em agosto, na Bienal do Livro de São Paulo! A série de HQ's trará capítulos inéditos da história de Fani e sua turma.
  

E aí, o que você achou? Quem está ansiosa para ver a história de Fani em quadrinhos?

Para saber mais veja a reportagem completa com a autora no site da Capricho.

As auxiliares.


terça-feira, 6 de maio de 2014

Você sabe o que é Ressaca Literária?

Saiu daquela leitura maravilhosa e não sabe o que será da sua vida agora?
Não consegue ler nada? Ou até mesmo não encontra nenhum livro que consiga terminar? Talvez você esteja sofrendo de algo muito sério chamado: Ressaca literária.


   Alguns dizem que nunca sofreram disso, outros já dizem que estão nisso a bastante tempo. Mas afinal como passar por uma ressaca literária?

    Ressaca literária é quando não conseguimos ler nenhum livro, ou não conseguimos terminar os livros (fazendo com que acumulemos mais e mais livros lidos pela metade). Seja porque nenhum nos interessa, cansaço, ou por ter terminado aquele livro que a coisa mais perfeita do universo.


Mas, calma, não se desespere: a doença tem cura, por pior que sejam os sintomas, uma hora eles terminam. 
 
Então vamos a algumas dicas que podem te ajudar a se curar disso:

1 - Pegue aquele livro que você quer ler a muito tempo
-
eu sei que se você saiu de uma leitura maravilhosa, mas eu também sei que como qualquer bookaholic que se preze você tem outros livros que quer muito ler. Por isso, pegue aquele que você quer muito mesmo, e tente prosseguir com a leitura calmamente.

2 - Faça um sorteio -
sim, um sorteio. Escreva todos os livros que você tem que ler em papeis, e coloque em algum recipiente (potinho, copinho, etc) e então faça um sorteio. Juro, muitas vezes você vai se surpreender com o livro que pode sair dali.

3 - De tempo ao tempo -
sei que parece óbvio, mas se acalme e não fique desesperado (mesmo que seja difícil). Faça outras coisas, tente ver uma série que gosta, filmes que quer ver a muito tempo, e só depois volte ao mundo literário. É bom, muitas vezes, curtir esse luto.

4 - Fale para alguém -
nada melhor do que alguém que entenda esse teu drama, afinal somos todos leitores. Converse, veja o que a pessoa acha, veja se ela tem dicas. Se foi o livro que você leu, conte a pessoa como é o livro, como ele é chato ou como ele é maravilhoso. Possivelmente você se sentirá muito melhor após uma boa conversa.

Nós da Biblioteca estamos passando por esse momento... :(
E você? Está vivendo isso também? Já passou por isso mas não soube identificar? Qual foi o último livro que você leu que te deixou assim?
Conte pra gente aqui ou na página do Facebook.

As Auxiliares.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Você já ou viu falar em SICK-LIT?

Você certamente já ouviu falar sobre algum livro desse novo “gênero”, mas sabe o que ele representa?

Traduzindo literalmente, é a chamada literatura doente, ou enferma se preferir usar uma palavra melhor, gênero este que vem ganhando cada vez mais espaço e mais destaque nas listas de livros mais vendidos, e até mesmo nas telinhas. Exemplos tem de montes: A Culpa é das Estrelas, do John Green; Antes de Morrer, da Jenny Downhan; Vantagens de Ser Invisível, do Stephen Chbosky; Garotas de Vidro, da Laurie Halse Anderson; Os 13 Porquês, de Jay Asher. O gênero é marcado justamente pelo que esses livros expressam: problemas na adolescência, seja por alguma tragédia, uma fatalidade, algo do passado ou mesmo doenças, físicas e mentais.


Um fator muito importante a se considerar sobre o Sick Lit é que grande parte das histórias são protagonizadas por jovens. Isso faz do público alvo os próprios jovens, onde a leitura acaba sendo estimulada entre os mesmos. Entenda, esse não é um gênero novo, até porque temas como anorexia ou suicídio já foram tratados inúmeras vezes de mil maneiras diferentes; o que parece é que só agora esse gênero está ganhando destaque, principalmente pelas críticas controversas que vem gerando, quando alguns pensam que ao dar um livro desse gênero para um adolescente poderá induzi-lo a se suicidar, outros acham que o certo é mostrar a realidade e fazer os jovens encararem, pois, como eu disse, não é de hoje que isso ocorre.

E aí, gostaram? Já leram algum livro que possa se encaixar nesse novo gênero? Acham que livros são capazes de influenciar negativamente alguém?

As Auxiliares.
PROMOÇÃO A CULPA É DAS ESTRELAS.
ESTA POSTAGEM É PREMIADA!
O PRIMEIRO A COMENTAR, RECEBE UM BRINDE!
VÁLIDO PARA 18 DE MAIO

 




quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dia mundial do livro e do Direito de autor

Hoje, dia 23 de Abril, é comemorado o Dia mundial do livro e do direito de autor.

É comemorado todos os anos nessa data, e organizado pela UNESCO para promover o prazer da leitura, a publicação de livros e a protecção dos direitos autorais. O dia foi criado na XXVIII Conferência Geral da UNESCO que ocorreu entre 25 de Outubro e 16 de Novembro de 1995.

A data de 23 de Abril foi escolhida porque nesta data do ano de 1616 morreram Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Vega.

Todos os anos são organizados uma série de eventos ao redor do mundo para celebrar o dia.


Comemore lendo muito!!

As Auxiliares.

terça-feira, 8 de abril de 2014

A ficção da saga Delírio está virando realidade?

Olá,
Você já leu a saga Delírio? Sabe sobre o que a história trata?
Se não, deixa eu explicar para você: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como conte-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.

Parece uma história bem louca e longe da nossa realidade, certo? 
Errado!!
Segundo a reportagem de capa da revista Istoé dessa semana (09/04/14) curar o amor já é possível!!

Para ler a reportagem toda acesse esse link.

Você acha que o amor pode ser curado mesmo?
Se for realmente possível, você tomaria o remédio?

Deixe sua opinião aqui ou na nossa página do Facebook: Biblioteca Do Geteco

Para saber mais sobre o livro e a saga Delírio acesse o Skoob.

As Auxiliares.