segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Resenha: Starters

Li Starters em 2013 mas naquela época eu ainda não publicava as resenhas no blog. Recentemente li o segundo livro, Enders, e para falar dele preciso também falar do primeiro.


Starters é uma distopia (saiba mais!), obra de Lissa Price e com uma capa m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a! Foi o que me chamou atenção para a leitura, esta capa metalizada é muito legal. Quando li, não consegui associar a capa ao conteúdo do livro. Sempre procuro no texto algo que justifique as capas e o fundo com chips tudo bem mas a cor... foi só em Enders que entendi. Mas vamos voltar e começar do início.
 Houve uma Guerra de Esporos que matou as pessoas com idade entre 16 e 60 anos porque estes não receberam a vacina de imunização. Callie Woodland, nossa protagonista, saía do supermercado com sua mãe quando viu um esporo cair e repousar sobre o braço dela. Assim, ela e o irmão Tyler, em breve ficariam órfãos e teriam que morar nas ruas, lutando pela sobrevivência e fugindo dos inspetores que, nas rondas, levavam os Starters sem guardiões para instituições inapropriadas - para dizer a verdade.
Tyler tem uma doença respiratória e a vida nos prédios abandonados está piorando sua saúde. Ela então o deixa sob os cuidados de seu amigo Michael e procura a Prime Destination (que é propriedade de um homem conhecido como Velho) para ser uma doadora de corpo. Como isso funciona? Bem, um chip é implantado na cabeça do doador e ele fica em um estado como o de dormir enquanto um Ender (os acima de 60 anos que chegam a ter até 200 !) assumem o controle de seu corpo. O valor pago por estes alugueis é alto e Callie espera poder mudar sua vida, a de Tyler e a de Michael com o dinheiro. O que ela não esperava é que seu chip sofresse uma alteração  e ela permanecesse consciente durante os alugueis. Sua inquilina, Helena, perdeu a neta, Emma, para a Prime e descobriu um esquema que torna os alugueis permanentes e não temporários como Callie pensava. Helena deseja matar os responsáveis, mas as coisas não saem tão como o planejado.
Gostei do livro, não tanto quanto de outras distopias lidas na época, mas gostei. Ouvi muitos comentários negativos que era uma imitação da saga Feios obra de Scott Westerfeld, mas como eu ainda não conhecia esta saga, pude ler Starters sem influências. Callie é muito confusa, ao mesmo tempo que ela se diz segura ela diz que não está; ela sente falta do irmão mas agradece por ele estar longe dela... Parece que ela vai emplacar um romance com Michael, mas depois ela parece gostar de Blake, neto do Senador que Helena tenta matar. Ela fica assim com esta aparência de gosto não-sei-se-gosto que é bem irritante. Gostei mais da parte de aventura do que do romance que, para mim, foi desnecessário.
Indiquei este livro muitas e muitas vezes e na maioria dos retornos que tive sobre a leitura, gostaram. Dizem que não podemos julgar um livro pela capa, mas ela certamente influencia na escolha.
Na próxima resenha, conheça Enders, o segundo livro desta duologia.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Perfil: Lissa Price


Lissa Price é uma escritora norte-americana, conhecida por seus romances de ficção científica e fantasia, com destaque para os trabalhos escritos para o jovem adulto.
Estudou Fotografia e Escrita, mas o mundo acabou sendo seu melhor professor. Escreve contos desde criança e diz que sempre foi ótima leitora. Viajou o mundo, mas foi quando se dedicou inteiramente à escrita que descobriu que as viagens mais surpreendentes ainda estavam em sua mente.
Em 2012 lançou seu primeiro livro, Starters, vendido em mais de 30 países, seguido de Enders. A duologia é uma distopia que se passa em Los Angeles após a Guerra de Esporos que matou os habitantes com idade entre 16 e 60 anos e da implantação de chip para transferência de corpos.
Lissa tem projetos de outras obras em mente e junto com seu empresário estuda ofertas para vender os direitos à uma adaptação cinematográfica.
Ela mora perto das montanhas da Califórnia do Sul com seu marido.

Na próxima semana, leia aqui, a resenha da  Starters.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Paródias de Carnaval 2016

No Carnaval deste ano, os alunos do turno da tarde produziram suas próprias marchinhas inspiradas nas tradicionais. Confira as letras e caia na folia!


Melodia: Mamãe eu quero
Tema: Dengue
Turma: 32A

Mamãe, não quero
Mamãe, não quero     
Não quero a Dengue pegar
Vira a latinha, vira a garrafa
Vira o pneu para o mosquito não pousar. (2X)

O meu vizinho, preste atenção
Sua caixa, não se esqueça de tampar
Lixo no terreiro não pode acumular
Se não o mosquito pode nos incomodar.

Mamãe, não quero
Mamãe, não quero
Não quero a Dengue pegar
Vira a latinha, vira a garrafa
Vira o pneu para o mosquito não pousar. (2X)



Melodia: Ei, Você Aí
Tema: Corrupção
Turma: 33A

Ei, você aí,
corrupção aqui, corrupção ali. (2X)

Não vai dá, não vai dá não,
o povo não aceita tanta corrupção.

Eu vou lutar pois quero descobrir
cadê, cadê, cadê
o dinheiro que estava aqui?

Ei, você aí,
corrupção aqui, corrupção ali. (2X)



Melodia: Ó abre alas
Tema: Samba
Turma: 23A - Maria Luiza, Samara, Bruna. Duda Silva e Júlia Cunha

Ó abre alas
Que eu quero sambar.
Ó abre alas
que eu quero passar.

Eu sou do samba
não posso negar.
Eu sou do samba
não posso negar.

Ó abre alas
Que eu quero sambar.
Ó abre alas
que eu quero passar.

Rosa de Ouro
é só para amar,
Rosa de Ouro
é só para amar.



Melodia: A pipa do vovó não sobe mais
Tema: Inflação
Turma: 32B

Cada dia o imposto sobe mais
Cada a gasolina sabe mais
Depois de tanto pedir  ipeachment
O ipeachment foi deixado pra trás.

(Bis)

Todas as coisas aumentaram o preço.
E o salário, está menos que um terço.

(Bis)

Cada dia o imposto sobe mais
Cada a gasolina sabe mais
Depois de tanto pedir  ipeachment
O ipeachment foi deixado pra trás.

(Bis)


Melodia: Remador
Tema: Samba
Turma: 23D

Hoje é dia de folia,
olé, olé, olá!
Eu vou pra lá! (2X)

Samba, samba, samba, sambador
quero ver sambar melhor que eu!
Eu vou sambar até o dia acaba.

Mamãe, não quero
Mamãe, não quero
Não quero a Dengue pegar
Vira a latinha, vira a garrafa
Vira o pneu para o mosquito não pousar. (2X)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Resenha: A cor das coisas findas

"As bibliotecas são verdadeiros labirintos na busca do conhecimento. Enquanto a internet nos traz a informação mais formatada, mais fragmentada; as bibliotecas nos possibilitam construir os caminhos a percorrer." Pág. 27



"A cor das coisas findas"? O que isso quer dizer? E mais, o que isto tem a ver com uma capa de morcego?

Bom, foi para obter as respostas para estas perguntas que decidi ler este livro do Caio Riter.

"Estranhas criaturas aquelas. Buscavam realizar uma pesquisa sobre a origem dos livros e acabaram se envolvendo de corpo e alma em uma aventura que, com certeza, marcou para sempre a vida deles." Pág. 101

Na história, Eduarda tem 15 anos, é estudante - claro! - e começa nos contando sua história de paixão pela leitura e pelo Carlo. A princípio, o livro parece tê-la como narradora, mas na verdade, a narração é intercalada pelos demais personagens. No início de cada capítulo um trecho de cada participante em 1ª pessoa e depois se segue a narração de um observador.

Um, aliás, dois detalhes interessantes da titulação dos capítulos: eles recebem uma numeração decrescente, indo do 9 ao zero, o que nos dá a expectativa de que algo nos aguarda no final. Tipo quando, na virada do ano, fazemos a contagem regressiva para o estouro dos fogos. E além da titulação numérica, os capítulos têm seu nome opcional em texto: "Nove... ou como tudo começou", "Zero... ou toda aventura pode ter um final feliz". Bacana né! Nunca encontrei isto em outro livro e olha que já li muitos.


Voltando a história... Um mistério ronda a cidade de Monte Verde e a biblioteca municipal. Em uma ida à biblioteca para realizar uma pesquisa da professora de literatura, Eduarda, Carlo e seus amigos Beatriz e Pedro, se vêem um ambiente silencioso, escuro e cheio de mistérios. Encontram um livro cujas páginas estão sendo apagadas e a cada página que desaparece, some também aquilo que estava descrito nela. Por exemplo: a página falava da igreja da cidade, quando ela foi apagada, a igreja simplesmente sumiu e com ela a memória que os moradores guardavam dela. Apenas os quatro amigos e Liana ( a professora de literatura) mantém a memória preservada. Daí vem o título do livro: 

"Ao final, habitaremos uma cidade vazia. Sem passado. Sem cor. Afinal, qual a cor da memória? Qual a cor das coisas findas, das coisas sumidas da nossa mente?" pág. 67

Os amigos suspeitam que um vampiro esteja sugando as páginas do livro e da história da cidade. Encontram um "sótão no sótão" da biblioteca e nele uma capa preta e mais pistas do que está acontecendo.


O mais legal da história é a forma como Caio Riter mistura a aventura, o mistério e a essência da leitura. Sabe por que apenas os 5 não perderam a memória? Porque ELES LEEM !

"Somos memória. Aqueles que são capazes de mergulhar nas águas do poema, da leitura, são memória. Os outros, meros viventes de um tempo sem passado." Pág. 74

Boa leitura!

Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde