segunda-feira, 30 de março de 2015

Perfil:R. L. Stine


Robert Lawrence Stine, ou apenas R.L. Stine como é conhecido popularmente, é famoso pelas histórias juvenis de terror e suspense. Tem 71 anos e nasceu em 18 de outubro de 1943 em Columbus, Estados Unidos.



Passou a escrever aos 9 anos, quando encontrou uma máquina de escrever no sótão de sua casa.  Escreveu séries  de livros  de sucesso como:  Rua do Medo e  Hora  do Arrepio.  Seu primeiro livro  infanto-juvenil  foi "Como ser engraçado". A série Goosebumps  (que como série de tv foi considerado o Harry Potter da década de 90) tem como um dos principais títulos "Bem vindos a casa dos mortos" por ser considerado um dos mais aterrorizantes, assim como a Máscara Maldita.

Suas histórias são basicamente de suspense e terror para crianças e adolescentes, mas nunca é muito assustadora devido a faixa-etária para quem escreve. Ele diz: "Várias crianças vem me perguntar: Você viveu as histórias mesmo, daquele livro?!  Sinto  em dizer:  Não…",  diverte-se.  Escreveu também um suspense  para adultos "O supersticioso". Já escreveu mais de 100 histórias de mistério e policiais para adolescentes, todos best-sellers. Ele diz não saber de onde vêm suas ideias: "Só sei  que tenho um monte de histórias de terror na cabeça e que não posso esperar para escrevê-las", declara.

Atualmente mora próximo ao Central Park, em Nova York, com sua mulher, Jane, e o filho Matt.

Por  ser  tão  conhecido  no  universo  sombrio  da  literatura  infanto-juvenil,  nossa biblioteca disponibiliza  vários  livros  do autor:
  • Série  Goosebumps: Bem vindos à casa dos mortos (resenha no post anterior),  A história da cabeça encolhida, Sorria e morra e Como matar um monstro
  •  Série Rua do medo: A vidente, Amor em dose dupla e A hora do arrepio
  • Armário 13
  • E agora você decide: O viajante do tempo

terça-feira, 24 de março de 2015

Bem-vindos a casa dos mortos


Queridos leitores do 6º ano, esta resenha é especialmente para vocês. Vocês ficam enlouquecidos pelos livros de terror (e me colocam louca também para disponibilizar cada dia mais!). Gosto de livros de suspense, mas particularmente, não acredito que de fato existam livros de terror. O terror está ligado ao que vejo  e, simplesmente não consigo sentir medo de algo que estou imaginando. Mas tudo bem, vamos em frente.

 Vamos começar pela tradução: Goosebumps significa arrepio, calafrio. Decidi por este entre todos os outros da série por ser a capa que mais me chamou atenção. Ah, e que capas heim! A Editora Fundamento sabe mesmo como chamar a atenção de vocês! Em Bem Vindos à Casa dos Mortos, o pai de Amanda e Josh recebe de herança uma antiga casa em Dark Falls e se mudam para lá. O nome da cidade já nos indica que nada bom deve acontecer pois porque a tradução seria "Quedas escuras". De fato a cidade além de estar quase sempre vazia é bastante escura: os dias são quase sempre nublados,  quando não,  o  sol  aparece pouco.  Também há muitas árvores, sem folhas é claro, para deixar o ambiente mais misterioso. Na verdade, apesar do título, pouco se fala da casa e só na final entendemos o motivo dela ser "dos mortos".

As passagens dentro dela são daquele jeito que vocês adoram: alguém surge no alto da escada, portas se abrem, cortinas balançam na frente de janelas fechadas... O autor sabe mesmo agradar vocês, me digam se não gostam deste trecho da página 64:

"A pele de ( ***) parecia estar derretendo. Todo o seu rosto caiu e se soltou do crânio. Olhei fixamente para o círculo de luz, incapaz de desviar o olhar, enquanto a pele de ( *** )se enrugava, caía e derretia. Quando os ossos apareceram, os olhos saíram de suas órbitas e caíram no chão."

Só para esclarecer, os *** são para não revelar o nome do personagem e estragar o final  da história.

Em um certo trecho fiquei por entender o que o nosso queridíssimo autor, Stine, define como camiseta. Na página 56:

Enxuguei a testa com a manga da camiseta. O ar estava quente e parado e desejei não estar usando mangas compridas."

Ah?  Como  assim?  Até  onde  eu  sei  camisetas  não  tem  manga,  muito  menos compridas! Outro trecho que vai receber minha crítica é na sequência em que Josh e Amanda estão no cemitério. Observe a sequência dos acontecimentos descritos pela Amanda a partir da página 59:

 " - Tá certo. Vou pegá-lo, mas preciso de luz - tirei a lanterna das mão de Josh e comecei a correr na direção de Petey."

"... olhei para além de Ray e procurei a luz branca da lanterna. Josh estava a várias fileiras de distância..."

"E então, de repente, uma luz surgiu na escuridão. A lâmpada de halogênio com sua luz brilhante e branca iluminou o rosto de Ray. - O que está acontecendo? - Josh perguntou..."
Se Amanda pega a lanterna de Josh para procurar Petey é porque eles só tem uma lanterna, o que aliás dá para perceber páginas antes quando ela fica sempre perto do irmão aproveitando a luz. E se ela estava com a única lanterna, faz sentido ela procurar pela luz branca da lanterna que já está na sua mão? Dãh! E como não há relato de que ela a tenha deixado cair, como é que o Josh aparece com ela depois? Fica parecendo aqueles erros de sequência nos filmes que sempre descobrimos.

Para encerrar as observações, na página 65 e 66:

"Olhei o relógio sobre a lareira. Já eram quase 2 horas.(...) Enquanto eu observava a escuridão arroxeada, um sol cor de laranja começou a aparecer sobre o alto das árvores."

Como assim? Dark Falls não fica no Ártico para ter sol  às 2 da manhã?! E nem é preciso explicar que se fossem 2 horas da tarde deveria estar escrito 14 horas ou pelo menos 2 pm. E sabe o que mais? Os alunos que leram este livro antes de mim não comentaram nada  a  respeito.  Será  que  eles  não  perceberam?  Minha  intenção  com  estas abordagens não é fazer com que vocês não leiam este tipo de livro. Ao contrário, como a linguagem é simples dá prazer em ler e a história é legal mesmo sem ter me causado medo. O que gostaria é que além de se divertirem que desenvolvessem este olhar atencioso e crítico de uma leitura bem feita.

Aproveitem!

Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde

PROMOÇÃO A CULPA É DAS ESTRELAS.
ESTA POSTAGEM É PREMIADA!
O PRIMEIRO A COMENTAR, RECEBE UM BRINDE!
VÁLIDO PARA 04 DE MAIO.

terça-feira, 17 de março de 2015

A vida na porta da geladeira

O título do livro já é bastante interessante; dá a ideia de bilhetes, fotos e desenhos pregados na porta da geladeira e é exatamente assim que a história é contada.

Claire tem 15 anos e mora com sua mãe que é médica. Seus pais estão divorciados e a correria do trabalho da mãe a impede de cuidar da rotina da casa e de acompanhar o crescimento da filha. Assim, elas se comunicam através de recados.

A falta do contato pessoal faz com que os bilhetes não se limitem apenas a um pedido para ir ao supermercado ou um lembrete de "não se esqueça". Nos papeizinhos há confissões, brigas, pedidos, declarações de carinho e apoio. É triste a percepção que Claire tem da ausência da mãe e também da mãe que se sente culpada pelo distanciamento e responsabilidade dirigida a filha.

Os recados são expressivos, com uso da caixa alta em algumas palavras para realçar sua intensidade como uma frase gritada ou um lamento. As conversas tornam-se delicadas quando por um bilhete Claire descobre a doença da mãe. Elas então trocam mensagens de dor e apoio. Os conflitos da adolescência também são assunto nos recados e se não fosse o fato de serem compartilhados através de um pedaço de papel ,seria uma história como muitas outras. O diferencial de A Vida Na Porta Da Geladeira está no sentimento que nos toma da forma como se dá a relação entre elas. E que se valha a coincidência de uma relação entre mãe e filha ser tão fria quanto o ambiente atrás da porta do cenário na história. Um trocadilho da autora?

A relação desta família nos faz refletir sobre como, às vezes, estamos tão próximos e ao mesmo tempo tão distantes uns dos outros. Quanto tempo sua família passa junta, em uma atividade saudável e rica como uma conversa, um passeio, um jogo...? Imagine não ter tempo para conversar com seus familiares e receber notícias importantes por recados? Que valor você dá ao tempo que dispõe com as pessoas que são importantes para você? Você pode se acostumar com este distanciamento e não perceber a falta do contato pele-a-pele. E mesmo quando o encontro se fizer possível, substituí-lo por uma forma impessoal de comunicação. Nossa personagens passam por isto, tente perceber durante a leitura.
A velocidade com que passam o dia somada aos compromissos nos leva ao distanciamento e o tempo que dispomos para estar junto é cada vez menor. Triste, comovente, insensível?

Leia, tire suas conclusões, faça suas reflexões e repense a dedicação para com as pessoas que lhe são queridas.

                                          Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde



quarta-feira, 11 de março de 2015

12 de Março: Dia do Bibliotecário

Queridos leitores,

Em 12 de Março celebramos o dia do bibliotecário  em homenagem a Manuel Bastos Tigre (nascido em 12 de março de 1882). Figura de múltiplos talentos e profissões formou-se engenheiro, mas também exerceu ocupações como jornalista, poeta, compositor, teatrólogo, humorista, publicitário e, especialmente, bibliotecário. 

Nos chamam de Gestores da Informação, Dona Enciclopédia, Dona Onça, Dona Chata, Senhora Não-atrase-com-o-livro... Para alguns somos as deusas e para outros os monstros. Aff, fazer o quê? Uma coisa é certa, estamos aqui para cuidar de um bem essencial que é a informação e se para defender o acervo for preciso fechar a cara, falar alto e chamar a sua atenção, infelizmente queridos, faremos isto. 

Mas SOMOS HUMANAS VIU! Gostamos de rir, de conversar, fazemos piadinhas, temos dias felizes e tristes, namoramos, vamos ao cinema, lambemos os dedos de chocolate, assistimos a filmes de terror e comédia, dançamos e fingimos músicas em inglês. E por incrível que possa parecer, alguns leitores até sabem detalhes de nossas vidas pessoais, conhecem nossas famílias, nossa casas, até nos tornamos madrinhas de casamento de nossos leitores ou de batismo de seus filhos! O que prova que não somos tão monstruosas assim.

Para comemorar a data de uma maneira divertida, selecionamos algumas tirinhas da visão que alguns de vocês tem sobre nós. Queridos, para que tanto exagero? Fiquei até com peninha...
Também selecionamos algumas interessantes sobre a nossa profissão e ambiente de trabalho.










 Esperamos que tenham gostado! Vamos ver quem vai se lembrar e aparecer ao menos para dar um abraço.

As auxiliares

sexta-feira, 6 de março de 2015

08 de março: Dia Internacional da Mulher




Parabéns àquelas que adornam diariamente a nossa escola!
Parabéns pela dedicação à família, ao trabalho e ao estudo!
Por todos os compromissos firmados , por sempre se mostrar disposta e seguir em frente!
Foram muitas conquistas e tantas outras estão por vir!
Abraços carinhos e respeitosos da

Equipe da Biblioteca

quinta-feira, 5 de março de 2015

Perfil: Alice Kuipers

Alice Kuipers tem 36 anos e nasceu e cresceu em Londres em 1979. Estudou em Manchester, onde realizou um mestrado em escrita criativa. Publicou poesia e contos em revistas literárias, antes de se aventurar pelo romance.

É a autora de A Vida na Porta da geladeira, que é seu primeiro romance. A obra foi traduzida em cerca de 30 países, distinguida com vários prêmios literários no Reino Unido e em França, nomeada para a Carnegie Medal (Reino Unido) e considerada pelo New York Times como um dos melhores livros para adolescentes.

Escreveu O Pior Dia da Minha Vida que  também recebeu prêmios  e encontra-se já publicado em diversos países.

Vive atualmente em Saskatoon, no Canadá, com o escritor Yann Martel   (autor de A Vida de Pi) e os seus três filhos.

Na próxima semana, confira a resenha do seu primeiro romance.

As auxiliares