quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Perfil John Green


John Green, ou melhor John Michael Green, nasceu em 24 agosto de 1977, cresceu em Orlando, Flórida, a uma pequena distância da Disney World. Se mudou para Ohio para cursar a universidade, onde estudou Inglês e Religião. Por vários meses após se graduar, John trabalhou como capelão em um hospital infantil. Enquanto estava lá, teve a inspiração para escrever seu primeiro romance, Quem é você, Alasca?, lançado em 2005, que se tornou um bestseller nos Estados Unidos e ganhou muitos prêmios literários.


O segundo romance de John, O teorema Katherine, foi publicado em 2006 e se tornou finalista do Los Angeles Times Book Prize e também nomeado livro de honra do Michael L.

Seu próximo livro foi Deixe a neve cair em 2008 , que é uma parceria entre Lauren Myracle, Maureen Johnson e o próprio John, onde eles escreveram três histórias diferentes sobre o Natal, mas que se cruzam no final. Em seguida veio  Cidades de Papel, publicado no mesmo ano, estreou em quinto lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times e ganhou o Edgar Allan Poe Award pelo melhor romance de mistério. Em 2009, Cidades de Papel foi eleito em primeiro lugar por mais de 11 mil leitores no Top 10 dos Adolescentes da American Library Association.

Depois escreveu Will e Will, um nome, um destino lançado em 2010 e por fim A Culpa é das Estrelas, lançado em 2012.

 No seu tempo livre, John é um grande fã do Campeonato Inglês de Futebol, mas ele não fala para que time torce, porque não quer alienar possíveis leitores. Ele admite, entretanto, ficar arrepiado toda vez que ouve: "You'll Never Walk Alone" (Você nunca andará sozinho).

John é casado com Sarah e tem um filho chamado Henry. Mantém com seu irmão, Hank, o Vlogbrothers - um canal no Youtube (o John fala muito rápido, então se você tem um pouco de dificuldade em inglês, pode achar difícil entender tudo...). Tudo começou porque ele fez um combinado com o irmão de se falarem somente por vídeos durante um ano. E assim ganharam fãs - os Nerdfighters - que têm como objetivo tornar o mundo mais incrível.

John Green ama Anna e o Beijo Francês de Stephanie Perkins e diz que este livro é como o casamento entre Maureen Johnson e ele.



Para saciar a sede inesgotável pelas obras do nosso querido autor, nossa biblioteca possui todos os livros lançados por ele. UHU! Aproveitem!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A culpa é das estrelas

"O verdadeiro amor nasce em tempos difíceis." (Pág. 31)

 Queridos leitores, se vocês pensam que só porque trabalho na biblioteca consigo ler todos os livros que desejo, devo informar que estão inteiramente enganados. Dentre outros complicadores está a disponibilidade da obra. Acredite, estou há dois anos tentando ler A Culpa é das Estrelas e só agora foi possível. Eu também preciso aguardar a vez na famosa lista de espera e quando chegava o momento tão esperado já estava lendo outra obra e passava a vez. Desta forma, furei a fila durante o Carnaval (uma vez que o livro ficaria em repouso na prateleira por cinco dias até encontrar seu primeiro leitor do ano) e finalmente pude lê-lo. 

Fiz questão de não assistir ao filme para o livro não perder o encantamento ( e é, de fato, encantador!). Mas como a maioria de vocês teve o privilégio de lê-lo antes de mim, esta postagem será diferente. O objetivo delas é apresentar novos livros, estimula-lo a realizar a leitura e a refletir sobre alguns apontamentos. Desta vez, deixarei as partes mais interessantes para vocês guardarem como recordação.

Ah, antes disso, para os amantes e eternamente apaixonados pelo casal Hazel e Augustus, vai uma excelente indicação de outro romance igualmente belo e trágico: Um amor para recordar de Nicolas Sparks (ele também foi adaptado para o cinema). Infelizmente nosso exemplar foi extraviado mas em breve compraremos outro.


“Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que posso, e sabedoria para reconhecer a diferença entre elas.” (Pág. 16)


“Meus melhores amigos eram meus pais. Meu terceiro melhor amigo era um escritor que nem sabia que eu existia.” (Pág. 19)


“O lar é onde fica o coração” (Pág. 31)


"Amigos de verdade são difíceis de encontrar e impossíveis de esquecer." (Pág. 31)


“Nos dias mais sombrios, o Senhor coloca as melhores pessoas na sua vida.” (Pág. 32)


"Ás vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam.” (Págs. 36 e 37)


“Sem dor, como poderíamos reconhecer o prazer?” (Pág. 38)


"- Paciência, Gafanhoto - aconselhei. - Assim vai parecer que você está ansioso demais.
 - Exatamente. Foi por isso que falei "amanhã". Quero ver você de novo hoje à noite. Mas estou disposto a esperar a noite toda e parte do dia de amanhã." (Págs. 39 e 40)


“Ás vezes as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem.” (Pág. 61)


“- Esse é o problema da dor - o Augustus disse, e aí olhou para mim. - Ela precisa ser sentida.” (Pág. 63)


“- Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.” (Pág. 74)


" "Talvez o.k venha a ser o nosso sempre" (Pág 72)

“Enquanto ele lia, me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.” (Pág. 118)


“- Você precisa escolher as causas pelas quais vai lutar nesse mundo, Hazel.” (Pág. 129)

"— Estou apaixonado por você — ele disse, baixinho.
— Augustus — falei.
— Eu estou — ele disse, me encarando, e pude ver os cantos dos seus olhos se enrugando. — Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você." (Pág. 142)

“E é na liberdade que a maioria das pessoas encontra o pecado.” (Pág. 144)


"- As pessoas sempre acabam ficando insensíveis à beleza.
- Eu ainda não fiquei insensível a você - ele retrucou, sorrindo. Fiquei vermelha." (Pág. 150)


"- Não quero nunca fazer uma coisa dessas com você - falei para ele.
- Ah, eu não ia me importar, Hazel Grace. Seria uma honra ter o coração partido por você." (Pág. 161)


"... e só agora que eu amava uma granada foi que entendi a bobagem que é tentar salvar os outros da minha própria explosão iminente... " (Pág. 194)

"- O mundo não é uma fábrica de realização de desejos." (Pág. 195)


"- Estou numa montanha-russa que só vai para cima - falou.
- E é meu privilégio e minha responsabilidade seguir nessa montanha-russa até topo com você - retruquei." (Pág. 197)

"Parecia que tinha sido, tipo, há uma eternidade, como se tivéssemos vivido uma breve, mas infinita, eternidade. Alguns infinitos são maiores que outros." (Pág. 210)


“Esta é a sua vida. Sinto muito se é uma droga.” (Pág. 218)


“Eu te amo no presente do indicativo.” (Pág. 243)


“As marcas que os seres humanos deixam são, com frequência, cicatrizes.” (Pág. 281)


"- Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso." (Pág. 235)


"O prazer de lembrar tinha sido tirado de mim, porque não havia mais ninguém com quem compartilhar as lembranças." (Pág. 237)


“Quando você chega à Emergência de um hospital, uma das primeiras coisas que eles pedem é que você dê uma nota para a sua dor numa escala de um a dez. A partir daí eles decidem que medicamentos prescrever e a velocidade com que têm de ser administrados. Passei por essa situação centenas de vezes no decorrer dos anos, e me lembro de uma vez, logo no início, em que eu não estava conseguindo respirar e parecia que meu peito pegava fogo, as chamas lambendo meu tórax por dentro, tentando encontrar um jeito de sair e queimar o lado de fora, e meus pais me levaram para a Emergência. Uma enfermeira me perguntou sobre a dor e eu não conseguia nem falar, então mostrei nove dedos.
Depois, quando eles já tinham me dado alguma coisa, a enfermeira voltou e ficou meio que acariciando minha mão enquanto media a minha pressão arterial, então disse: Sabe como eu sei que você é guerreira? Você chamou um dez de nove.
Mas não foi exatamente o que aconteceu. Eu chamei aquilo de nove porque estava poupando o meu dez. E aqui estava ele, o grande e terrível dez me açoitando sem parar, e eu ali sozinha, deitada na minha cama, olhando fixamente para o teto, as ondas me jogando de encontro às pedras e depois me puxando de volta para o mar a fim de poderem me lançar mais uma vez na face chanfrada do penhasco, me abandonando na água, boiando, o rosto virado para cima sem me afogar.” (Págs. 236 e 237)


"A dor é como um tecido. Quanto mais forte, mais valioso." (Pág. 257)


"... e me ocorreu que a ambição voraz dos seres humanos nunca é saciada quando os sonhos são realizados, porque há sempre a sensação de que tudo poderia ter sido feito melhor e ser feito outra vez." (Pág. 275)


"Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações." (Pág. 281)


"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo." (Pág. 283)


Gostaram? Compartilhem os seus trechos favoritos!
Saiba mais sobre o livro com as respostas do próprio John Green AQUI
E na próxima semana confira a biografia do nosso querido autor.

Bárbara Leilane - Auxiliar da Tarde

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Campanha de Preservação do Acervo

Queridos leitores,

obrigada por participarem tão ativamente da Campanha de Preservação e por aderirem ao luto pelos 764 livros que deixaram de pertencer ao nosso acervo nos últimos três anos.

Esperamos que as nossas recomendações sejam postas em prática e reforçamos:
EVITE
  • Fazer grifos e anotações nas páginas dos livros e revistas;
  • Fazer dobras nas pontas das páginas ou fazer qualquer tipo de reparo;
  • Virar as páginas com o auxilio de saliva;
  • Apoiar os cotovelos ou debruçar-se sobre livros e revistas;
  • Usá-los como apoio ou como base para escrever ou desenhar;
  •  Manusear os materiais com as mãos sujas;
  • Expor os materiais ao excesso de luz, calor e umidade;
  • Retirar o livro da estante pela parte de cima da lombada; 
  • Usar grampos, elásticos, clips, fitas adesivas, flores e folhas de plantas para marcar as páginas em que parou;
  • Dobrar livros e revistas ao meio;
  • Fazer cópias de volumes encadernados;
  • Utilizar o orelha do livro como marcador de páginas;
  • Rasgar, arrancar ou escrever nas páginas de livros, jornais e revistas;
  • Se alimentar, beber e fumar próximo aos livros e revistas;

RECOMENDAMOS
  • Usar os marcadores de páginas disponibilizados pela biblioteca;
  • Manusear os livros com as mãos limpas, longe dos alimentos e ao abrigo da luz e umidade;
  • Retirar o livro da estante afastando os adjacentes e segurando-o pela lombada;
  • Devolver o livro na data marcada e renovar caso seja necessário;
  • Ajudar os funcionários da biblioteca no cultivo dos hábitos para a preservação do acervo.
    As auxiliares