Biblioteca do Geteco

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Perfil: Antoine de Saint Exupéry

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry ou simplesmente, Antoine de Saint-Exupéry, filho do conde e condessa de Foscolombe, foi escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.

 Viveu 44 anos e morreu em 1944 durante a Segunda Guerra Mundial em  uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Um corpo não identificável ​​usando cores francesas foi encontrado vários dias depois a leste do arquipélago Frioul ao sul de Marselha e enterrado em Carqueiranne em setembro. Não se sabe, ao certo, se o corpo era de Exupéry.

Suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação e  a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.

No entanto, deve-se dar uma atenção ao livro O pequeno príncipe (O Principezinho, em Portugal) (1943), romance de maior sucesso de Saint-Exupéry. Foi escrito durante o exílio nos Estados Unidos, quando fez visitas ao Recife. E para muitos era difícil imaginar que um livro assim pudesse ter sido escrito por um homem como ele. Tamanho o sucesso desta obra que décadas depois, A. G. Roemmers  deu continuidade a história escrevendo O Retorno do Jovem Príncipe.

 Exupéry escreveu também O Aviador, Correio do Sul, Voo Noturno, Terra de Homens, Piloto de Guerra, Cidadela e Cartas ao Pequeno Príncipe.

Conheça algumas de suas frases:
O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.
Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção.
Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo.
Um monte de pedras deixa de ser um monte de pedras no momento em que um único homem o contempla, nascendo dentro dele a imagem de uma catedral.

Leia também a resenha de O Pequeno Príncipe AQUI
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Resenha: O Pequeno Príncipe

"Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."(pág. 72)

Lembro-me de ter uns 14 anos quando minha professora de Português, Elizabete Fernandes, comentava os nossos Cadernos de Recordações durante as aulas. Cada um tinha o seu, principalmente nós, meninas. Neles, colecionávamos, mensagens de nossos amigos, trechos de livros, músicas... A professora disse: -" "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Deveriam ler O Pequeno Príncipe. Conhecem as frases mas não sabem de onde elas vem." E foi assim que conheci esta história emocionante.

A história é narrada por um piloto de avião que faz uma aterrisagem forçada em meio ao deserto do Saara. Desesperado para consertá-lo, pôs-se a trabalhar, pois possuía água para, no máximo, oito dias. Após algumas horas de trabalho, cochila e desperta com a voz de um menino insistindo que lhe desenhasse um carneiro. No entanto, fez alguns desenhos sem a aprovação da criança e depois, desenha uma caixa e diz:

" - Esta é a caixa. O carneiro que tu queres está aí dentro.
E fiquei surpreso ao ver iluminar-se a face do meu pequeno juiz:
 - Era assim mesmo que eu queria!" (págs. 14 e 15)

Assim nasce uma bela e sincera amizade entre o piloto e o menino. Na imaginação, que soluciona o problema, penso como é triste perdemos a magia natural que existe em nós, quando criança...

" - Só as crianças sabem o que procuram - disse o principezinho. - Perdem tempo com um boneca de pano, e a boneca se torna muito importante, e choram quando ela lhes é tomada..." (pág. 75)

O Pequeno Príncipe é um menino encantador, alegre, curioso, sensível e solitário. Vive no minúsculo asteróide B612. Tão pequeno que ele é o único habitante. Sua companhia é um rosa vaidosa, egoísta e mimada que passa o dia a reclamar do sol, do vento, do frio, do calor... Nele existem três vulcões, dois ativos, o que leva o Pequeno Príncipe a incansavelmente revolve-lo. Há também os baobás, árvores gigantescas, típicas da África. Por serem tão grandes e o planeta do menino tão pequeno, Pequeno Príncipe não pode deixá-los crescer. Motivo pelo qual pede ao piloto para desenhar um carneiro, para que este, paste em seu planeta.

Nos dias que se seguem, enquanto o piloto conserta seu avião, Pequeno Príncipe pensa em como o carneiro será ou não, útil em seu planeta e à sua rosa. Aos poucos, conta sua história, fala de suas viagens pelo Universo antes de chegar à Terra, das pessoas que conheceu aqui e lá, cada qual com uma personalidade/defeito: o rei autoritário, o vaidoso narcisista, o bêbado, o empresário possessivo... e nos deixa lindas mensagens.

Eu até poderia levantar todas as abordagens possíveis desta obra, mas o post ficaria excessivamente extenso. Então deixarei alguns trechos para refletirmos.

Procure uma solução para seu problema antes que ele fique grande demais:
"Os baobás, antes de crescer, são pequenos." (pág.22)

Sustentabilidade:
" É uma questão e disciplina. (...) Quando a gente acaba a toalete da manhã, começa a fazer com cuidado a toalete do planeta."(pág. 24)

Aprecie a beleza que está na simplicidade:
"Durante muito tempo não tiveste outra distração a não ser a doçura do pôr-do-sol." (pág. 26)

Seja paciente:
"É preciso que eu suporte duas ou três lagartas se quiser conhecer as borboletas." (pág. 36)

Auto avalie-se:
"É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio" (pág. 41)

Crie laços, faça amigos, valorize suas amizades:

"(...) - Eu procuro amigos. Que quer dizer 'cativar'?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa 'criar laços'...
(...)
- Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. (...) Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..." (pág. 68)

"Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia e sol. (...)
O trigo para mim não vale nada. (...) Mas tu tens cabelos dourados. (...) O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo..." (pág. 69)

"- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa - Os homens não tem mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! (pág. 69)

"Se tu vens, por exemplo, à quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! (pag. 69) 

Dedique-se:
"Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante." (pág. 72) 

 Claro, na época o livro não foi tão sensível quanto é hoje levando-se  em conta a maturidade adquirida ao longo deste período. Ainda assim, achei a aventura interessante, mágica e com trechos lindos, dignos de irem para meu Caderno de Recordação. Não tenho mais o tal Caderno, mas coleciono trechos em minha mente e a cada releitura, encontro outros mais belos ainda.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (pág. 74)
Esta história me cativou, página a página e é uma das doces lembranças que guardo dos tempos de escola quando uma professora nos convenceu a conhecê-la.

"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar..." (pág. 83)

Saudades de muitos alunos que me cativaram e hoje seguem seus caminhos longe da nossa escola. Se você é  um deles, vocês sabem quem são, deixem um recadinho. Ficarei muito feliz!
Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde
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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Resenha: Cidades de Papel

"É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos." Pág. 227
 
Cidades de Papel é mais uma obra do nosso queridinho John Green. Nela vivemos o drama de Margo Roth Speilgeman na busca pela condição de ser si mesma e não aquela que os outros pensam que ela seja. Acontece que Margo está farta de ser vista como alguém que ela não é. Mas este drama está mesclado com o clima de mistério que ronda seu desaparecimento e temperado com passagens divertidas.
 
"...às vezes o jeito como a gente pensa em alguém não é exatamente o jeito como essa pessoa é." Pág. 312

 
"... chamou de cidade de papel. Para dizer que tudo é tão falso e frágil." Pág. 126
 
"Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável..." Pág. 348
 
Quem narra a história é Quentin, ou simplesmente, Q. Ele conhece Margo desde os dois anos de idade quando seus pais compraram casas vizinhas em um bairro de Orlando, Flórida. É, lá mesmo, onde fica a Disney e o Sea World.
 
Quentin é do tipo exemplar: bom aluno, bom filho, tem bons amigos, não se mete em confusão, não bebe, não fuma, não usa drogas, gosta de rotinas. Seus melhores amigos são Ben e Radar. Os três sofrem bullying.
 
Margo, ao contrário, vive envolvida em confusões. Gosta de festas, é agitada, do tipo garota popular, aquela "Abelha Rainha" de colégio que os filmes americanos falam. É um ícone na escola, suas histórias seriam inacreditáveis, não fosse o fato de terem acontecido ( na ficção).
 
"Isso sempre me pareceu tão ridículo, que as pessoas pudessem querer ficar com alguém só por causa da beleza. É como escolher o cereal da manhã pela cor, e não pelo sabor." Pág. 47 
 
Quando tinham nove anos, Margo e Quentin, encontraram um homem morto em um parque do bairro. Quentin sentiu medo, mas, Margo sentiu-se, digamos, curiosa. Ela queria entender o que havia levado aquele homem a tirar a própria vida e fez uma breve investigação. À noite, ela surge à janela de Quentin, conta o que descobriu sobre o homem e vai embora. 
 
Nove anos depois...
 
Margo aparece na mesma janela pedindo a Q. um favor: ela precisava de um motorista para resolver onze problemas durante aquela madrugada. Acontece que eles não são mais amigos, apenas vizinhos, então, porque uma garota tão bonita e popular pediria a ele, ajuda? Meio desconfiado, Quentin decide ajudar e embarca na noite mais emocionante de sua vida. O que ele não sabia era que aquela seria a última noite a ver Margo, ela desapareceu na manhã do dia seguinte.
 
Voltando aos problemas daquela madrugada, na versão dos cinemas, Margo diz ter 9, mas atenção! são 11. Se você assistiu ao filme mas ainda não leu o livro, faça-o e descubra quais faltam.
 
"... antes de fazer sentido, as coisas precisam ser  ouvidas." Pág. 225
 
Margo é considerada pelos pais uma mulher problema. É, mulher, porque, façam as contas, ela já está com 18 anos. Ela já fugiu de casa outras 4 vezes deixando pistas de onde estava, mas ninguém as decifrava a tempo de encontrá-la antes que estivesse de volta. Seus pais estão fartos deste comportamento egoísta, da necessidade de ser o centro das atenções e não dão muito crédito ao desaparecimento. Comunicam à polícia e trocam as fechaduras de casa. É Quentin quem descobre as pistas deixadas por Margo e decide procurá-la. Ele diz na página 16: "...nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um." E ele não desiste até encontra-la; viva ou morta.
 
Como todos já percebemos, Green escreve muuuito bem eu não poderia deixar de comentar o uso da hipérbole nos diálogos dos personagens. Ah, você não sabe o que é hipérbole? É uma figura de linguagem que consiste em exagerar uma expressão. Quentin, Ben e Radar são experts no assunto e umas das minhas preferidas estão na página 25:
 
" - Arrumar um par para você vai ser tão duro que só com a simples hipótese já daria para cortar diamantes.
(...)
- Ben, arrumar um par para você é tão difícil que o governo norte-americano acha que não dá para fazer isso só com diplomacia, e que vai ser preciso usar a força."
 
Uma das pistas deixadas por Margo é um livro chamado Folhas de Relva de Walt Whitman. E eu tenho o prazer em dizer que além de este livro ser real (ao contrário de Uma Aflição Imperial em A Culpa é das Estrelas) há um exemplar dele na nossa biblioteca!
 
 
Vocês irão encontrar muitas passagens divertidas durante a aventura em busca do mistério Margo Roth Spielgeman. Também poderão refletir sobre a forma como percebemos e entendemos o outro. E sobre como os outros nos percebe.
 
Aproveitem a leitura dos dois livros!
 
                                                  Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde
 
 

 
 
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Marcadores: A culpa é das estrelas, Cidades de papel, Folhas de Relva, John Green, Walt Whitman

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Perfil: Susin Nielsen

 
 
 
Susin Nielsen é candense autora para crianças e jovens adultos. Ela recebeu um Prêmio do Governador Geral em 2013 da Biblioteca Canadian Association Book of the Year Award for Children por seu romance adulto jovem The Reluctant Journal of Henry K. Larsen, que lida com as consequências de um tiroteio na escola.

 
Nielsen começou sua carreira de escritor com a franquia Degrassi , escrevendo roteiros para a televisão, bem como livros para a série. Seguindo seu trabalho com Degrassi, Nielsen escreveu para muitas outras séries de televisão, como Heartland , What about Mimi? e Braceface. Enquanto trabalhava em esses shows que ela produziu três livros ilustrados infantis: Hank e Fergus, Mormor Moves In, e A Beads magia.
 
Seu primeiro romance independente, O Garoto Scrabble, lida com o assédio moral, foi lançado no Brasil em 2012. Seu outro romance, George Clooney por favor, case-se com minha mãe,  foi lançado traduzido em 2011. Seus livros frequentemente descrevem o efeito de famílias desestruturadas sobre as crianças.
 
Na nossa biblioteca você encontra o livro "George Clooney por favor, case-se com minha mãe" e pode conferir a resenha AQUI
 


 

 

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domingo, 9 de agosto de 2015

Especial Dia dos Pais

Hoje, Dia Dos Pais, dedico este post aos nossos companheiros, amigos, heróis, exemplos...
Selecionei livros com histórias sobre pai e filhos com a intenção de nos aproximar da primeira figura masculina de nossas vidas. Vamos lá?
 
ADIVINHA QUANTO EU TE AMO
Autor: Sam McBratney
Editora: WMF Martins Fontes
Às vezes, quando amamos alguém muito, mas muito mesmo, ficamos desejando achar um jeito de mostrar quanto os nossos sentimentos são grandes. Mas, como o Coelhinho e o Coelho Pai vão acabar descobrindo, o amor não é uma coisa assim tão fácil de medir...
    
FALA SÉRIO, PAI!
Autor: Thalita Rebouças
Editora: Rocco
Armando, jornalista esportivo e peladeiro convicto, conta sua trajetória (e seus percalços) como pai de primeira viagem, desde a descoberta de que estava "grávido" até a saída da primogênita de casa,
com 21 anos. Estão aqui diálogos que mesclam humor e emoção sobre fraldas, viagens, namorados, separação, candidatas a madrasta, festas, menstruação, beijos, sutiãs...
Enfim, tudo o que acontece numa relação entre pai e filha. A primeira metade do livro mostra o ponto de vista de Armando, mas é Malu quem assume a narrativa na outra metade, após um marcante episódio de sua vida.
 
FALA COMIGO, PAI!
Autor: Júlio Emílio Braz
Editora: Rovelle
Na adolescência, o jovem Tuna decide procurar por seu pai biológico. É uma tentativa de conhecer o próprio passado e quais os motivos levaram Biel a abandoná-lo quando criança. Surfista e vagabundo descompromissado, o pai foi embora, cavalgando as ondas do mundo, surfando em busca de desafios até parar na Indonésia. Mal conheceu o filho, que cresceu cabeça solta, o mar no sangue e a prancha nos pés. O homem e o menino partes integrantes de um mundo feito de mar e solidão. Tal pai, tal filho e a saudade do que nunca se teve. É com esta expectativa que Tuna viaja para encontrar Biel, procurando o pai no tempo vazio e não sabendo o que virá deste encontro.
 
 
O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS
Autor: Stephen Michael King
Editora: Brinque Book
Este livro fala de maneira simples e bonita sobre o relacionamento entre pai e filho. Com ilustrações alegres e muita sensibilidade, 'O Homem que Amava Caixas' conta a história de um homem que era apaixonado por caixas e por seu filho. O único problema é que, como muitos pais, ele não sabia como dizer ao filho que o amava.
 
 
 BALEIAS NÃO DIZEM ADEUS
Autor: Alan Oliveira
Editora: Saraiva
A bordo do No Direction, Pedro e sua filha Daniela partem em pequena viagem pela costa brasileira. No cotidiano náutico, são ótimos companheiros, embora, em terra firme, a vida não fosse assim tão cor-de-rosa... Depois de anos felizes juntos, Pedro separou-se de Maria Tereza, mãe de Daniela. Essa pequena viagem era uma tentativa de reaproximar-se da filha.
 
PURÊ DE MAÇÃS
Autor: Klaas Verplancke
Editora: Scipione
Conta a história de um pai forte, com o rosto lisinho, capaz de curar as dores do filho e que, ainda por cima, tem os dedos com gosto de purê de maçã, é sempre uma alegria. Mas às vezes, quando esse pai fica cansado, bravo, vem tempestade na certa! Neste livro cativante, a criança percebe que, apesar de todos terem bons e maus momentos, o importante é a força e a permanência da relação entre pai e filho.
 
Aproveitem as dicas com ou sem a companhia do papai! Exceto pelo segundo, os demais estão disponíveis na nossa biblioteca.
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Marcadores: histórias sobre pai e filho, livros dia dos pais

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

George Clooney, por favor, case-se com minha mãe



Esta é mais uma das delícias da leitura! Um livro super fácil de ler e com uma história divertida e ao mesmo tempo dramática (aos olhos da nossa protagonista) escrito por Susin Nielsen.

Violet Gustafson é uma adolescente de 13 anos e vive um terrível drama: ver seus pais separados e com novos relacionamentos. Seu pai, Ian,  é diretor de cinema. Sua mãe, Ingrid, cabeleireira. Eles se conheceram quando ela ainda era cabeleireira de artistas e depois de uma pulada de cerca do marido, se separaram. 

Ian se casou com Jennica, tiveram filhas gêmeas, as lindíssimas  Lola e Lucy de 2 anos, comprou uma casa enorme e vive feliz e nadando em dinheiro. Sua mãe, ao contrário, ainda está solteira, na verdade se envolvendo em "N" encontros desastrosos, hiper endividada e se matando de trabalhar em um salão escola.

Violet está farta da situação: seu pai feliz e financeiramente controlado X sua mãe se descabelando com os namorados e com o dinheiro. Então bem no início do livro, quando ela e sua irmã, Rosie, vão passar o Natal na casa do pai, o ciúme toma conta e faz uma pequena maldade com as pequenas gêmeas:

"Tínhamos começado a brincar quando Lola perguntou:
_ Que icho? - e apontou para dois cocôs de gato meio enterrados na areia.
(...)
_ É chocolate. Acho que foi o Papai Noel que deixou aqui. Olha, tem um pra cada uma.
As gêmeas enterraram a mão na areia e pegaram os cocôs, que enfiaram na boca. Mastigaram. Engoliram.
E abriram um berreiro."

Nem preciso dizer que, me desculpem o trocadilho: deu merda! E apesar de ter ficado com muita pena das meninas, a cena aos olhos da Violet deve ter sido bem divertida, então eu tive que conter um risinho.

Outra parte que eu adoro neste livro é uma oração que Violet faz antes dos encontros catastróficos da mãe:

"Querido Deus, Alá, Buda, Zeus, quem quer que você seja. Por favor, faça este ser legal. Não deixe que seja um traidor (Jonathan), um pobretão (Alphonse), um alcoólico (Carl), um idiota (Guy), casado (Larry) ou um cretino de modo geral (Dimitri, Paulo, Jake, Yuri)" Pág. 27

Kkkk, adoooro! Gente é um livro muito divertido!

Mas, voltando ao título, porque "George Clooney, por favor, case-se com minha mãe"? Bom, como sua mãe está com uma atração particular pelos homens errados, Violet decide dar uma mãozinha. Ingrid tem em seu espaço no salão escola uma foto autografada por George Clooney (aquele de Onze homens e um segredo) que diz "Para Ingrid - que nossos caminhos se cruzem de novo.". Nossa protagonista, tão ingênua, acredita que sua mãe tenha alguma chance com o galã e investe em e-mails ao ator para unir o casal. Segue-se, então uma aventura em busca do seu obejtivo.

Paralelamente, outros acontecimentos: um possível romance para Violet; as bobagens da melhor amiga da mãe, Karen; um novo amor para Ingrid... 

Leiam, sei que irão gostar!

                                                          Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde


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