Biblioteca do Geteco

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Leituras para o Natal

 Enquanto o esperado dia de Natal não chega, vamos nos preparando com algumas histórias que acontecem nesta época do ano!
 
O grande dilema de um pequeno Jesus - Júlio Emílio Braz
O preconceito racial é o tema desta obra de ficção, baseada numa história real. Filipe, um menino negro, queria representar Jesus em uma peça de teatro da escola, mas nem os professores, nem seus colegas de classe concordavam em lhe dar o papel. Seria porque ele era negro? Mas, quem disse que Jesus era realmente branco? Acompanhe a luta de Filipe e veja se, ao contrário do ocorrido na vida real, ele conseguiu o tão desejado papel, vencendo o preconceito e o racismo da sociedade.

Deixe a neve cair - John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle
Na noite de natal, uma inesperada tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio para insuspeitos encontros românticos. Em Deixe a neve cair, bem-sucedida parceria entre três autores de grande sucesso entre os jovens, John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle escrevem três hilários e encantadores contos de amor, com direito a surpreendentes armadilhas do destino e beijos de tirar o fôlego. Comédia romântica com a assinatura de um dos maiores bestsellers da atualidade, o livro é o presente de Natal perfeito para os fãs de John Green e de histórias de amor e aventura.
São três histórias escritas por autores diferentes, porém todas conectadas entre si. Os contos são divertidos e tem tudo a ver com o espírito natalino, principalmente entre os jovens.

Um conto de Natal - Charles Dickens 
"Um Conto de Natal" do britânico Charles Dickens (1812-1870) é uma das histórias mais famosas da literatura ocidental. O enredo nos traz a figura de
Ebenezer Scrooge, um avarento homem de negócios londrino, rabugento e solitário, que não demonstra um pingo de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Scrooge não deixa que ninguém se aproxime e rompa a sua dura carapaça, preocupando-se apenas com os negócios, o dinheiro e os lucros. No anoitecer frio da véspera natalina, ele é visitado pelo fantasma de Jacob Marley (seu antigo sócio comercial, morto há sete anos) que o repreende e anuncia que Scrooge se prepare, pois será visitado por três espectros do seu próprio passado, presente e futuro... A história da redenção do velho Scrooge vêm comovendo adultos e crianças de todas as épocas.
 
 A cabana - Willian P. Young
Não é a toa que esse livro lançado em 2007 já vendeu mais de 12 milhões de cópias, se tornando uma das obras mais lidas em todo o mundo. O enredo elaborado por Young prende o leitor da primeira a última página. Na história um homem vive amargurado com o desaparecimento de sua filha num acampamento de férias durante um final de semana em que toda a família estava reunida. Num momento de distração dos pais, a menina sai para brincar e nunca mais volta. Sinais de que a criança teria sido violentada e assassinada são encontrados em uma cabana abandonada nas montanhas.
Desde então o pai da garota passa a viver numa grande tristeza que já dura mais de três anos. Um dia, ao apanhar as correspondências da caixa de correios de sua residência, ele encontra uma carta supostamente escrita por Deus. Na correspondência, O Todo Poderoso marca um encontro com o sofrido pai na mesma cabana onde sua filha teria sido assassinada. A partir daí, com certeza muitas emoções começam a “rolar”.


O natal de Poirot - Agatha Christie
Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho...


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Perfil James Phelan

James Clancy Phelan tem apenas 39 anos. É formado em arquitetura mas é uma promessa como escritor.
Nasceu em 21 de maio de 1979 em Melbourne, Voctoria, Austrália. Escreveu romances jovens adultos como a trilogia Sozinhos ( leia a resenha AQUI) e Os últimos 13.


Com 15 anos escreveu seu primeiro romance, Fox Hunt

Em 2006 foi eleito um dos 50 solteiros mais cobiçados da Austrália.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Resenha: Caçadores: Saga Sozinhos livro 1


Jesse é o protagonista ( atenção ao pronome, é "O Jesse" e não "A Jesse"). Ele está em um intercâmbio em Nova York em um vagão do metrô junto aos seus amigos, também de intercâmbio, Mini, Anna e Dave quando uma explosão faz o vagão virar e todos, exceto os amigos, morrem.

Bastante machucados, chegam a superfície e encontram as ruas vazias, entulhadas com destroços de prédios e carros batidos e abandonados. As pessoas? Estavam amontoadas ao redor de um hidrante que vazava. Bebiam água compulsivamente. Parecia uma sede impossível de ser saciada. Mais adiante um outro grupo bebia... o sangue de alguém deitado no chão.

 Assim começa a trilogia Sozinhos de James Phelan. 


Nas páginas seguintes, através da descrição de Jesse, acompanhamos a saga destes quatro jovens - que são os únicos humanos vivos - tentando sobreviver e ao mesmo tempo entender o que aconteceu. Eles encontram abrigo em um prédio e cada um se apega em algo que lhe de esperanças de sobreviver aos Caçadores (nome que deram aos que se transformaram).

Esta é a menor resenha que já escrevi pois não dá para falar muita coisa. Por que? Porque eles passam metade do livro escondidos naquele prédio, porque é Jesse quem conta a história e como ele não sabe o que aconteceu, nós também não ficamos sabendo! 

Se gostei? Ah, mais para menos que para mais. Foram 180 páginas enrolando para não descobrir o que aconteceu. Nem sei dizer se é um ataque terrorista com armas biológicas ou invasão alienígena ou apocalipse zumbi. E para completar, na penúltima página, ao estilo Júlio Emílio Braz, uma revelação que nos deixa com cara de bobo.



Leiam e tirem suas próprias conclusões. Temos ainda mais dois livros para entender esta, sei lá, distopia, ficção científica, aventura... Sobrevivente é o livro 2 e Quarentena o 3.


Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde
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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Leituras para o Haloween

31 de Outubro é o Dias Das Bruxas (Halloween).

Selecionamos alguns títulos disponíveis de livros de terror para você se preparar para esta data:

  1. Contos macabros: 13 histórias sinistras da literatura brasileira - Ana Letícia Leal - Ed. Escrita Fina
  2. Terror na festa - Janaína Amado - Ed. Ática
  3. Três terrores - Leo Cunha - Ed. Saraiva
  4. Os góticos: vampiros, múmias, fantasias e outros astros da literatura de terror - Antônio Luiz Aguiar - Ed. melhoramentos
  5. Contos de terror e mistério - Edgard Allan Poe - Ed. do Brasil
  6. Frenesi: histórias de duplo terror - Heloisa Seixas - Ed. Prumo
  7. Sete gritos de terror - Edson Gabriel Garcia - Ed. Moderna
  8. Sete faces do terror - Carlos Queiroz Telles; et. al. - Ed. Moderna
  9. A face oculta do terror - A . J. Langguth- Ed. Círculo do Livro
  10. A dama morcega: narrativas de terror fantástico - Giulia Moon - Ed. landy
  11. Histórias para não dormir: dez contos de terror - Edgard Allan Poe - Ed. Novo Continente
  12. Histórias folclóricas de medo e de quebranto - Ricardo Azevedo - Ed. Scipione
  13. Coleção Fantasmas da Rua do Medo - R. L. Stine - Ed. Rocco
  14. Coleção Rua do Medo - R. L. Stine - Ed. Rocco
  15. Coleção Para Morrer de Medo - Darren Shan - Ed. Rocco
  16. O motorista que contava assustadoras histórias de amor - Lourenço Cazarré - Ed. Saraiva
  17. O mais assustador do folclore: monstros da mitologia - Luciana Garcia - Ed. Caramelo - (EDIÇÃO EM BRAILLE)
  18. Sete histórias de arrepiar: contos mineiros para crianças - Fernanda Lamego - PBH
  19. (assustadoras) Casas mal-assombradas - Coco Valero - Ed. Record
  20. Férias de arrepiar - Graziela Bozano Hetzel- Ed. Atual
  21. Histórias de arrepiar - Regina Drummond - Ed. Giz
  22. Os mortos de Catolé - Maxs Portes - Ed. Cutiara
  23. Coleção Goosebumps - R. L. Stine - Ed. Fundamento
  24. 1001 fantasmas - Heloisa Prieto - Ed. A Página
  25. O fantasma de Canterville - Oscar Wilde - Ed. Casa da Palavra ( Disponível em romance em em quadrinhos)
  26. O fantasma de Tio William - Rubens Francisco Lucchetti - Ed. Ática
  27. Presas: A Dádiva da escuridão - Marcos Moraes - Ed. Novo Século
  28. Um rosto no computador - Marcos Rey - Ed. Ática
  29. O ouro do fantasma - Manuel Filho - Ed. Ática
  30. Meus (terríveis) fantasmas - Luis Tomás Melgar - Ed. Record
  31.  Contos de mistério e assombros - Nelson Albissú - Ed. Cortez
  32.  Formaturas infernais - Meg Cabot; et. al. - Galera Record
  33. Contos de assombração - Neide T. Maia Gonzalez - Ed. Ática  
  34. Histórias mal-assombradas do tempo da escravidão - Adriana Messias - Ed. Biruta
  35. Um cadáver ouve rádio - Marcos Rey - Ed. Ática

  36. Contos de horror: histórias para ler a noite - Mary  Cholmondeley- Ed. Universo
  37. O edifício fantasma - Origenes Lessa - Ed. Nova Fronteira 
  38. O casebre fantasma - Luci Guimarães Watanabe - Ed. Moderna
  39. O fantasma do Tarrafal - Jean-Yves Loude - Ed. Alis
  40. A última viagem do navio fantasma - Gabriel Garcia Marques - Ed. Record 
Ufa!
Acho que vocês já tem opções suficientes.
Boa Leitura!
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Marcadores: livros de mistério, livros de suspense livros dia das bruxas e halloween, livros de terror

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Qual a origem do Halloween?



Esta festa reproduz as tradições dos povos de Gália e Grã Bretanha entre os anos 600 A.C e 800 D.C, sendo que hoje com adaptações feitas pelos Estados Unidos como as decorações e fantasias. Com maior relevância nos países anglo-saxônixos como Canadá, Reino Unido e Estados Unidos, tem base em celebrações dos antigos povos mas não possui registro assertivo da sua origem.

A celebração deste dia tem duas origens na história:
Na origem pagã, está de acordo com a celebração do povo Celta. Com a invasão dos romanos nas ilhas britânicas, houve a mescla das culturas o que fez com que a origem celta fosse esquecida com o tempo. O povo celta fazia uma comemoração chamada “festa de Samhaim” que  acontecia entre os dias 5 e 7 de novembro durando uma semana e dava inicio ao novo ano celta.

Diziam que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar os vivos e os lares, guiando seus familiares rumo ao outro mundo.
Esta festa era uma das mais importantes para este povo, pois celebrava o que pra nós seria o “céu e o inferno”. Para os celtas o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não havia sofrimento.

Esta data (embora com outro significado) na origem católica, existe desde o século IV. A igreja da Síria considerava um dia para festejar Todos os Mártires. O Papa Bonifacio, três séculos mais tarde, passou a celebrar o dia para Todos os Santos. Esta festa era celebrada em 13 de maio, porém o Papa Gregório mudou esta data para 01 de novembro. No ano de 840 o mesmo Papa ordenou que esta data fosse comemorada universalmente. Como se tornou uma grande festa, tinha inicio no dia 31 de outubro com celebração vespertina e vigília. Traduzindo para o inglês esta festa era chamada de “All Hallow’s Eve” (vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas “All Hallowed Eve” e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.
Outra hipótese para o surgimento desta festa na igreja católica, é que esta, teria tentado eliminar a festa pagã de Samhaim.

A relação entre essa data e as bruxas, ocorreu na Idade Média quando havia a perseguição a homens e mulheres que eram considerados curandeiros. Os que fossem suspeitos dessa prática eram chamados de bruxos no sentido negativo. Como punição eram levados a julgamento e consequentemente a fogueira. Quando essa cultura foi levada aos Estados Unidos pelos imigrantes irlandeses, povo de cultura celta ficou então conhecida como “Dia das Bruxas”.

Hoje o Dia das Bruxas pouco tem a ver com a maneira que era celebrada antigamente. O que restou foi a referência aos mortos, mas com características bem distintas. Devido a esta relação, os símbolos usados nesta festa são sempre assustadores: Bruxas, caveiras e gatos pretos, são comuns nesta data.

As crianças participam desta festa se fantasiando e batem de porta em porta na vizinhança pedindo doces e guloseimas com a frase “doçura ou travessura”. Acontece na véspera do dia de todos os Santos no dia 31 de outubro em grande parte do Ocidente, mas com maior significância nos Estados Unidos.

No Brasil esta comemoração é mais recente e acontece devido à grande influência americana, principalmente pelos grandes veículos de comunicação. Os cursos de inglês também exercem significativa importância neste movimento no país para que haja uma vivência da cultura estrangeira pelos alunos.

Alguns brasileiros não concordam com a comemoração desta data no país argumentando que o Brasil tem um folclore muito rico e que não deve ser esquecido, ao contrário, deve se valorizado. Então, para isso, foi criado pelo governo o dia do Saci comemorado também em 31 de outubro desde 2005.

Fonte: http://www.infoescola.com/datas-comemorativas/dia-das-bruxas/
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Perfil Éric Sanvoisin

Eric Sanvoisin é um autor francês de literatura infantil , nascido  16 de Junho de 1961.
É também revisor no mercado editorial, professor, DTP, corretor assistente materna na edição técnica e bibliotecário (desde 1993). Todas essas atividades giram em torno de livros e crianças. Diz que a escrita é a sua respiração, não vive sem. E que escreve para crianças, porque é uma literatura que lhe enche e um universo que lhe alimenta.
Pai de 9 filhos e avô.
Autor da série Draculivro, onde Odilon, um garoto comum, conhece um ex-vampiro e se transforma em um chupa-tinta. Conheça os livros da série AQUI
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Marcadores: Draculivro, O Chupa-Tinta, Um canudinho para dois

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Série Draculivro

Draculivro é uma série de livros sobre o garoto Odilon, filho de um livreiro mas que não gosta de ler. É como se diz o ditado "em casa de ferreiro, o espeto é de pau".


No primeiro livro da série, O Chupa-tinta, Odilon passa as férias observando os clientes da livraria, seus estranhos hábitos de cheirar, tatear, empenhar-se em encontrar a tão preciosa obra para leitura. Em uma tarde, um homem com um caminhar estranho, parecendo flutuar, aparece e sacando um canudinho do bolso e colocando-o entre as páginas, põe-se a beber o livro. Ele fica surpreso e intrigado com o fato bizarro e decide seguir o homem.
Este homem é um ex-vampiro que, após o consumo excessivo de sangue desenvolveu uma doença no fígado e passou a beber a tinta dos livros. O nome dele é Chupa-tinta.
É após este encontro que o gosto de Odilon pela leitura se modifica através de fato nada convencional.
"A tinta líquida é insossa. É como uma dieta sem sal. Por outro lado, a tinta que envelheceu no papel possui um sabor incomparável. É um verdadeiro deleite." O Chupa-tinta, pág. 30
O segundo livro é Um Canudinho Para Dois. Nele, Odilon sente-se sozinho por não poder dividir o segredo de ser um chupa tinta e teme pela solidão. Então conhece Carmilla, uma menina linda, mais linda que a menina mais linda da escola e descobre que ela também tem um segredo.

"Aspiro as histórias capítulo por capítulo. É delicioso. Quando elas entram na boca, fazem cócegas na ponta da língua. Sinto o gosto de todas as aventuras! Ora sou um pirata em um altivo veleiro de três mastros, ora navego no espaço a bordo de um foguete." Um Canudinho Para Dois, pág. 5
A leitura é ideal para crianças, principalmente as menores pois o livro ele é "magrelinho" tem letras em fonte ampliada e vocabulário fácil. A história em si, fascina bastante o pequenos leitores pela presença do ser sobrenatural. Mas é uma excelente dica para ser trabalhado nas aulas de literatura pois Odilon descobre no decorrer da história o prazer da leitura. Ou ainda pode ser lido em voz alta para um grupo de crianças, precisei de uns 5 minutos mais ou menos para ler cada livro.
Na nossa biblioteca você encontra os dois primeiros livros da coleção: O Chupa-tinta e Um Canudinho Para Dois. A série se completa com: O Pequeno Chupa-tinta Vermelho, O Chupa-erros de ortografia, O Livro dos Pequenos Chupa-tintas, A Pequena Chupa-cores, A Cidade dos Chupa-tintas.
Boa leitura!
Bárbara Leilane - auxiliar da tarde
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Marcadores: Éric Sanvoisin, Marin Matje, O Chupa-Tinta, Um canudinho para dois

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Perfil: C. C. Hunter

C.C. Hunter chama-se  Craig Christie, cresceu em Alabama, onde pegou vaga-lumes, correu descalça, e regularmente resgatou príncipes em potencial, na forma de rãs.


Ela agora vive no Texas, com seus quatro gatos resgatados, um cão e um príncipe de um marido, que não é assim um sapo. Quando não está escrevendo, ela está lendo, gastando o tempo com sua família.
Mundialmente conhecida pela série Acampamento Shadow Falls que fala de personagens sobrenaturais vivendo em meio aos mortais tendo Kylie, uma adolescente de 16 anos como protagonista. Hunter também escreve romances humorísticos e suspense românticos.

Suas obras: Nascida à meia-noite, Desperta ao anoitecer, Levada ao entardecer, Sussurros ao luar, Escolhida ao anoitecer, Renascida, As crônicas de Della Tsang.

Conheça com detalhes a história de Kylie no primeiro livro da saga Acampamento Shadow Falls AQUI.
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Marcadores: Acampamento Shadow Falls, Nascida à meia-noite, Os Sobrenaturais

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Resenha: Nascida à meia-noite

Tenho, há dois anos, um grupinho especial de alunas apaixonadas pelos romances sobrenaturais e como elas conseguiram me ultrapassar nas leituras (Parabéns!!), segui a indicação que me deram de ler a saga. (Beijos Amanda Caroline, Vanessa Marcelle, Larissa Pereira...)
Nascida à meia-noite é o primeiro volume da saga Acampamento Shadow Falls da autora CC. Hunter.
Kylie é uma adolescente de 16 anos com problemas que vão além dos habituais das garotas desta idade. A recente morte de sua avó, o divórcio dos pais e o fim do namoro com Trey já seriam o bastante. Mas a vida da nossa protagonista está um pouco mais complicada. Kylie tem terror noturno e frequentemente acorda com os próprios gritos, suada e  ofegante. Não bastasse, está sendo perseguida pelo Soldado Dude ( que em inglês significa um soldado qualquer). Detalhe, apenas ela consegue ver o tal Soldado Dude.

"Graças ao fim do namoro com Trey e ao divórcio dos pais, seu verão tinha ido parar no vaso sanitário. E, do jeito que as coisas estavam indo, sem dúvida alguém passaria por lá e daria a descarga." (pág.13)

Depois de uma festa regada a álcool e drogas e uma batida policial, Kylie vai para a delegacia. Sua mãe, que já a considerava problemática, obrigando-a a frequentar o psiquiatra, decide por fim enviar Kylie a um acampamento para adolescentes como ela. 
No ônibus Kylie começa a perceber que o Acampamento Shadow Falls é para adolescentes bem mais problemáticos que ela. Que eles eram muito mais sinistros que de fato problemáticos: um garota segurava um sapo, a outra era branca como uma folha de papel, um cara tinha olhos que trocavam de cor, a motorista era tão baixa que ela achava impossível conseguir tocar os pedais do ônibus...

"E foi então que Kylie não teve mais dúvidas: sua vida havia se tornado de fato uma merda. E alguém tinha dado a descarga." (pág. 19)

Holiday e Sky são as líderes do acampamento e na primeira reunião esclarecem o motivo daqueles jovens estarem ali. Kylie percebe-se ainda mais confusa do que jamais esteve. O acampamento Shadow Falls não é para jovens problemáticos, mas para jovens sobrenaturais problemáticos.
Kylie então entra em conflito com tudo aquilo que julgava ser irreal: lobisomens, fadas, bruxas, vampiros... estavam todos ali, reunidos! E ela era uma destas criaturas, só não sabia ainda qual, mas assim como as outras, nascida à meia-noite. O mistério da descendência fantástica de Kylie persiste até o final do livro. A única coisa certa é que o Soldado Dude é um fantasma e que ela tem o dom de se comunicar com eles.
Além do drama da aceitação de ser sobrenatural, Kylie viverá um dilema amoroso. No acampamento ela conhece Derek, um metamorfo, e Lucas, um lobisomem, pelos quais ela sente algo especial, diferente do que sentia pelo cafajeste do Trey e diferente entre eles próprios.

"Tinha medo de estar gostando de Derek só porque ele se parecia com Trey. Com Trey, a lembrança de Derek a perturbava. Isso sem falar na atração/medo que sentia por um certo lobisomem de olhos azuis. Seria possível confusão maior?" (pág. 184)

Com todos estes elementos, a história deveria ser fantástica, certo? Errado. Meninas, sinto desaponta-las mas vocês falaram tanto desta "maravilhosa série" que acabei criando uma expectativa muito grande em uma história que fosse capaz superar inclusive a minha favorita, A Mediadora da Meg Cabot. Não que seja exatamente ruim, não é isto. Mas a história segue lenta, sem nenhuma parte de prender o fôlego, nem me dando aquele gás para saber o que vem a seguir. Achei muito morninho, não enfadonho, mas devagar. Poxa, li 315 páginas assim sem fortes emoções, não estou acostumada com isto nos primeiros volumes de sagas ou trilogias. Normalmente os primeiros são recheados de emoção e ficamos na ladainha "já está tarde mas vou ler só mais um capítulo...", mas não. Não fiquei assim e isto fez ele perder pontos. No entanto, terminarei a leitura da saga porque acredito que sendo a ela, composta por mais 5 livros, que continue neste ritmo. E ainda preciso descobrir o que Kylie é, com quem ela irá ficar e o que nossa autora reservou ao futuro de outros personagens importantes da história.
Indico a leitura, como sempre indicarei pois o que não foi bom para mim pode ser para você. Leia e deixe seu comentário.

Bárbara Leilane - Auxiliar da Tarde
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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Perfil: Antoine de Saint Exupéry

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry ou simplesmente, Antoine de Saint-Exupéry, filho do conde e condessa de Foscolombe, foi escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.

 Viveu 44 anos e morreu em 1944 durante a Segunda Guerra Mundial em  uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Um corpo não identificável ​​usando cores francesas foi encontrado vários dias depois a leste do arquipélago Frioul ao sul de Marselha e enterrado em Carqueiranne em setembro. Não se sabe, ao certo, se o corpo era de Exupéry.

Suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação e  a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.

No entanto, deve-se dar uma atenção ao livro O pequeno príncipe (O Principezinho, em Portugal) (1943), romance de maior sucesso de Saint-Exupéry. Foi escrito durante o exílio nos Estados Unidos, quando fez visitas ao Recife. E para muitos era difícil imaginar que um livro assim pudesse ter sido escrito por um homem como ele. Tamanho o sucesso desta obra que décadas depois, A. G. Roemmers  deu continuidade a história escrevendo O Retorno do Jovem Príncipe.

 Exupéry escreveu também O Aviador, Correio do Sul, Voo Noturno, Terra de Homens, Piloto de Guerra, Cidadela e Cartas ao Pequeno Príncipe.

Conheça algumas de suas frases:
O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem.
Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção.
Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo.
Um monte de pedras deixa de ser um monte de pedras no momento em que um único homem o contempla, nascendo dentro dele a imagem de uma catedral.

Leia também a resenha de O Pequeno Príncipe AQUI
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Marcadores: Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Resenha: O Pequeno Príncipe

"Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."(pág. 72)

Lembro-me de ter uns 14 anos quando minha professora de Português, Elizabete Fernandes, comentava os nossos Cadernos de Recordações durante as aulas. Cada um tinha o seu, principalmente nós, meninas. Neles, colecionávamos, mensagens de nossos amigos, trechos de livros, músicas... A professora disse: -" "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". Deveriam ler O Pequeno Príncipe. Conhecem as frases mas não sabem de onde elas vem." E foi assim que conheci esta história emocionante.

A história é narrada por um piloto de avião que faz uma aterrisagem forçada em meio ao deserto do Saara. Desesperado para consertá-lo, pôs-se a trabalhar, pois possuía água para, no máximo, oito dias. Após algumas horas de trabalho, cochila e desperta com a voz de um menino insistindo que lhe desenhasse um carneiro. No entanto, fez alguns desenhos sem a aprovação da criança e depois, desenha uma caixa e diz:

" - Esta é a caixa. O carneiro que tu queres está aí dentro.
E fiquei surpreso ao ver iluminar-se a face do meu pequeno juiz:
 - Era assim mesmo que eu queria!" (págs. 14 e 15)

Assim nasce uma bela e sincera amizade entre o piloto e o menino. Na imaginação, que soluciona o problema, penso como é triste perdemos a magia natural que existe em nós, quando criança...

" - Só as crianças sabem o que procuram - disse o principezinho. - Perdem tempo com um boneca de pano, e a boneca se torna muito importante, e choram quando ela lhes é tomada..." (pág. 75)

O Pequeno Príncipe é um menino encantador, alegre, curioso, sensível e solitário. Vive no minúsculo asteróide B612. Tão pequeno que ele é o único habitante. Sua companhia é um rosa vaidosa, egoísta e mimada que passa o dia a reclamar do sol, do vento, do frio, do calor... Nele existem três vulcões, dois ativos, o que leva o Pequeno Príncipe a incansavelmente revolve-lo. Há também os baobás, árvores gigantescas, típicas da África. Por serem tão grandes e o planeta do menino tão pequeno, Pequeno Príncipe não pode deixá-los crescer. Motivo pelo qual pede ao piloto para desenhar um carneiro, para que este, paste em seu planeta.

Nos dias que se seguem, enquanto o piloto conserta seu avião, Pequeno Príncipe pensa em como o carneiro será ou não, útil em seu planeta e à sua rosa. Aos poucos, conta sua história, fala de suas viagens pelo Universo antes de chegar à Terra, das pessoas que conheceu aqui e lá, cada qual com uma personalidade/defeito: o rei autoritário, o vaidoso narcisista, o bêbado, o empresário possessivo... e nos deixa lindas mensagens.

Eu até poderia levantar todas as abordagens possíveis desta obra, mas o post ficaria excessivamente extenso. Então deixarei alguns trechos para refletirmos.

Procure uma solução para seu problema antes que ele fique grande demais:
"Os baobás, antes de crescer, são pequenos." (pág.22)

Sustentabilidade:
" É uma questão e disciplina. (...) Quando a gente acaba a toalete da manhã, começa a fazer com cuidado a toalete do planeta."(pág. 24)

Aprecie a beleza que está na simplicidade:
"Durante muito tempo não tiveste outra distração a não ser a doçura do pôr-do-sol." (pág. 26)

Seja paciente:
"É preciso que eu suporte duas ou três lagartas se quiser conhecer as borboletas." (pág. 36)

Auto avalie-se:
"É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio" (pág. 41)

Crie laços, faça amigos, valorize suas amizades:

"(...) - Eu procuro amigos. Que quer dizer 'cativar'?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa 'criar laços'...
(...)
- Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. (...) Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..." (pág. 68)

"Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia e sol. (...)
O trigo para mim não vale nada. (...) Mas tu tens cabelos dourados. (...) O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo..." (pág. 69)

"- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa - Os homens não tem mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! (pág. 69)

"Se tu vens, por exemplo, à quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz! (pag. 69) 

Dedique-se:
"Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante." (pág. 72) 

 Claro, na época o livro não foi tão sensível quanto é hoje levando-se  em conta a maturidade adquirida ao longo deste período. Ainda assim, achei a aventura interessante, mágica e com trechos lindos, dignos de irem para meu Caderno de Recordação. Não tenho mais o tal Caderno, mas coleciono trechos em minha mente e a cada releitura, encontro outros mais belos ainda.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (pág. 74)
Esta história me cativou, página a página e é uma das doces lembranças que guardo dos tempos de escola quando uma professora nos convenceu a conhecê-la.

"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar..." (pág. 83)

Saudades de muitos alunos que me cativaram e hoje seguem seus caminhos longe da nossa escola. Se você é  um deles, vocês sabem quem são, deixem um recadinho. Ficarei muito feliz!
Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde
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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Resenha: Cidades de Papel

"É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos." Pág. 227
 
Cidades de Papel é mais uma obra do nosso queridinho John Green. Nela vivemos o drama de Margo Roth Speilgeman na busca pela condição de ser si mesma e não aquela que os outros pensam que ela seja. Acontece que Margo está farta de ser vista como alguém que ela não é. Mas este drama está mesclado com o clima de mistério que ronda seu desaparecimento e temperado com passagens divertidas.
 
"...às vezes o jeito como a gente pensa em alguém não é exatamente o jeito como essa pessoa é." Pág. 312

 
"... chamou de cidade de papel. Para dizer que tudo é tão falso e frágil." Pág. 126
 
"Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável..." Pág. 348
 
Quem narra a história é Quentin, ou simplesmente, Q. Ele conhece Margo desde os dois anos de idade quando seus pais compraram casas vizinhas em um bairro de Orlando, Flórida. É, lá mesmo, onde fica a Disney e o Sea World.
 
Quentin é do tipo exemplar: bom aluno, bom filho, tem bons amigos, não se mete em confusão, não bebe, não fuma, não usa drogas, gosta de rotinas. Seus melhores amigos são Ben e Radar. Os três sofrem bullying.
 
Margo, ao contrário, vive envolvida em confusões. Gosta de festas, é agitada, do tipo garota popular, aquela "Abelha Rainha" de colégio que os filmes americanos falam. É um ícone na escola, suas histórias seriam inacreditáveis, não fosse o fato de terem acontecido ( na ficção).
 
"Isso sempre me pareceu tão ridículo, que as pessoas pudessem querer ficar com alguém só por causa da beleza. É como escolher o cereal da manhã pela cor, e não pelo sabor." Pág. 47 
 
Quando tinham nove anos, Margo e Quentin, encontraram um homem morto em um parque do bairro. Quentin sentiu medo, mas, Margo sentiu-se, digamos, curiosa. Ela queria entender o que havia levado aquele homem a tirar a própria vida e fez uma breve investigação. À noite, ela surge à janela de Quentin, conta o que descobriu sobre o homem e vai embora. 
 
Nove anos depois...
 
Margo aparece na mesma janela pedindo a Q. um favor: ela precisava de um motorista para resolver onze problemas durante aquela madrugada. Acontece que eles não são mais amigos, apenas vizinhos, então, porque uma garota tão bonita e popular pediria a ele, ajuda? Meio desconfiado, Quentin decide ajudar e embarca na noite mais emocionante de sua vida. O que ele não sabia era que aquela seria a última noite a ver Margo, ela desapareceu na manhã do dia seguinte.
 
Voltando aos problemas daquela madrugada, na versão dos cinemas, Margo diz ter 9, mas atenção! são 11. Se você assistiu ao filme mas ainda não leu o livro, faça-o e descubra quais faltam.
 
"... antes de fazer sentido, as coisas precisam ser  ouvidas." Pág. 225
 
Margo é considerada pelos pais uma mulher problema. É, mulher, porque, façam as contas, ela já está com 18 anos. Ela já fugiu de casa outras 4 vezes deixando pistas de onde estava, mas ninguém as decifrava a tempo de encontrá-la antes que estivesse de volta. Seus pais estão fartos deste comportamento egoísta, da necessidade de ser o centro das atenções e não dão muito crédito ao desaparecimento. Comunicam à polícia e trocam as fechaduras de casa. É Quentin quem descobre as pistas deixadas por Margo e decide procurá-la. Ele diz na página 16: "...nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um." E ele não desiste até encontra-la; viva ou morta.
 
Como todos já percebemos, Green escreve muuuito bem eu não poderia deixar de comentar o uso da hipérbole nos diálogos dos personagens. Ah, você não sabe o que é hipérbole? É uma figura de linguagem que consiste em exagerar uma expressão. Quentin, Ben e Radar são experts no assunto e umas das minhas preferidas estão na página 25:
 
" - Arrumar um par para você vai ser tão duro que só com a simples hipótese já daria para cortar diamantes.
(...)
- Ben, arrumar um par para você é tão difícil que o governo norte-americano acha que não dá para fazer isso só com diplomacia, e que vai ser preciso usar a força."
 
Uma das pistas deixadas por Margo é um livro chamado Folhas de Relva de Walt Whitman. E eu tenho o prazer em dizer que além de este livro ser real (ao contrário de Uma Aflição Imperial em A Culpa é das Estrelas) há um exemplar dele na nossa biblioteca!
 
 
Vocês irão encontrar muitas passagens divertidas durante a aventura em busca do mistério Margo Roth Spielgeman. Também poderão refletir sobre a forma como percebemos e entendemos o outro. E sobre como os outros nos percebe.
 
Aproveitem a leitura dos dois livros!
 
                                                  Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde
 
 

 
 
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Marcadores: A culpa é das estrelas, Cidades de papel, Folhas de Relva, John Green, Walt Whitman

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Perfil: Susin Nielsen

 
 
 
Susin Nielsen é candense autora para crianças e jovens adultos. Ela recebeu um Prêmio do Governador Geral em 2013 da Biblioteca Canadian Association Book of the Year Award for Children por seu romance adulto jovem The Reluctant Journal of Henry K. Larsen, que lida com as consequências de um tiroteio na escola.

 
Nielsen começou sua carreira de escritor com a franquia Degrassi , escrevendo roteiros para a televisão, bem como livros para a série. Seguindo seu trabalho com Degrassi, Nielsen escreveu para muitas outras séries de televisão, como Heartland , What about Mimi? e Braceface. Enquanto trabalhava em esses shows que ela produziu três livros ilustrados infantis: Hank e Fergus, Mormor Moves In, e A Beads magia.
 
Seu primeiro romance independente, O Garoto Scrabble, lida com o assédio moral, foi lançado no Brasil em 2012. Seu outro romance, George Clooney por favor, case-se com minha mãe,  foi lançado traduzido em 2011. Seus livros frequentemente descrevem o efeito de famílias desestruturadas sobre as crianças.
 
Na nossa biblioteca você encontra o livro "George Clooney por favor, case-se com minha mãe" e pode conferir a resenha AQUI
 


 

 

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domingo, 9 de agosto de 2015

Especial Dia dos Pais

Hoje, Dia Dos Pais, dedico este post aos nossos companheiros, amigos, heróis, exemplos...
Selecionei livros com histórias sobre pai e filhos com a intenção de nos aproximar da primeira figura masculina de nossas vidas. Vamos lá?
 
ADIVINHA QUANTO EU TE AMO
Autor: Sam McBratney
Editora: WMF Martins Fontes
Às vezes, quando amamos alguém muito, mas muito mesmo, ficamos desejando achar um jeito de mostrar quanto os nossos sentimentos são grandes. Mas, como o Coelhinho e o Coelho Pai vão acabar descobrindo, o amor não é uma coisa assim tão fácil de medir...
    
FALA SÉRIO, PAI!
Autor: Thalita Rebouças
Editora: Rocco
Armando, jornalista esportivo e peladeiro convicto, conta sua trajetória (e seus percalços) como pai de primeira viagem, desde a descoberta de que estava "grávido" até a saída da primogênita de casa,
com 21 anos. Estão aqui diálogos que mesclam humor e emoção sobre fraldas, viagens, namorados, separação, candidatas a madrasta, festas, menstruação, beijos, sutiãs...
Enfim, tudo o que acontece numa relação entre pai e filha. A primeira metade do livro mostra o ponto de vista de Armando, mas é Malu quem assume a narrativa na outra metade, após um marcante episódio de sua vida.
 
FALA COMIGO, PAI!
Autor: Júlio Emílio Braz
Editora: Rovelle
Na adolescência, o jovem Tuna decide procurar por seu pai biológico. É uma tentativa de conhecer o próprio passado e quais os motivos levaram Biel a abandoná-lo quando criança. Surfista e vagabundo descompromissado, o pai foi embora, cavalgando as ondas do mundo, surfando em busca de desafios até parar na Indonésia. Mal conheceu o filho, que cresceu cabeça solta, o mar no sangue e a prancha nos pés. O homem e o menino partes integrantes de um mundo feito de mar e solidão. Tal pai, tal filho e a saudade do que nunca se teve. É com esta expectativa que Tuna viaja para encontrar Biel, procurando o pai no tempo vazio e não sabendo o que virá deste encontro.
 
 
O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS
Autor: Stephen Michael King
Editora: Brinque Book
Este livro fala de maneira simples e bonita sobre o relacionamento entre pai e filho. Com ilustrações alegres e muita sensibilidade, 'O Homem que Amava Caixas' conta a história de um homem que era apaixonado por caixas e por seu filho. O único problema é que, como muitos pais, ele não sabia como dizer ao filho que o amava.
 
 
 BALEIAS NÃO DIZEM ADEUS
Autor: Alan Oliveira
Editora: Saraiva
A bordo do No Direction, Pedro e sua filha Daniela partem em pequena viagem pela costa brasileira. No cotidiano náutico, são ótimos companheiros, embora, em terra firme, a vida não fosse assim tão cor-de-rosa... Depois de anos felizes juntos, Pedro separou-se de Maria Tereza, mãe de Daniela. Essa pequena viagem era uma tentativa de reaproximar-se da filha.
 
PURÊ DE MAÇÃS
Autor: Klaas Verplancke
Editora: Scipione
Conta a história de um pai forte, com o rosto lisinho, capaz de curar as dores do filho e que, ainda por cima, tem os dedos com gosto de purê de maçã, é sempre uma alegria. Mas às vezes, quando esse pai fica cansado, bravo, vem tempestade na certa! Neste livro cativante, a criança percebe que, apesar de todos terem bons e maus momentos, o importante é a força e a permanência da relação entre pai e filho.
 
Aproveitem as dicas com ou sem a companhia do papai! Exceto pelo segundo, os demais estão disponíveis na nossa biblioteca.
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Marcadores: histórias sobre pai e filho, livros dia dos pais

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

George Clooney, por favor, case-se com minha mãe



Esta é mais uma das delícias da leitura! Um livro super fácil de ler e com uma história divertida e ao mesmo tempo dramática (aos olhos da nossa protagonista) escrito por Susin Nielsen.

Violet Gustafson é uma adolescente de 13 anos e vive um terrível drama: ver seus pais separados e com novos relacionamentos. Seu pai, Ian,  é diretor de cinema. Sua mãe, Ingrid, cabeleireira. Eles se conheceram quando ela ainda era cabeleireira de artistas e depois de uma pulada de cerca do marido, se separaram. 

Ian se casou com Jennica, tiveram filhas gêmeas, as lindíssimas  Lola e Lucy de 2 anos, comprou uma casa enorme e vive feliz e nadando em dinheiro. Sua mãe, ao contrário, ainda está solteira, na verdade se envolvendo em "N" encontros desastrosos, hiper endividada e se matando de trabalhar em um salão escola.

Violet está farta da situação: seu pai feliz e financeiramente controlado X sua mãe se descabelando com os namorados e com o dinheiro. Então bem no início do livro, quando ela e sua irmã, Rosie, vão passar o Natal na casa do pai, o ciúme toma conta e faz uma pequena maldade com as pequenas gêmeas:

"Tínhamos começado a brincar quando Lola perguntou:
_ Que icho? - e apontou para dois cocôs de gato meio enterrados na areia.
(...)
_ É chocolate. Acho que foi o Papai Noel que deixou aqui. Olha, tem um pra cada uma.
As gêmeas enterraram a mão na areia e pegaram os cocôs, que enfiaram na boca. Mastigaram. Engoliram.
E abriram um berreiro."

Nem preciso dizer que, me desculpem o trocadilho: deu merda! E apesar de ter ficado com muita pena das meninas, a cena aos olhos da Violet deve ter sido bem divertida, então eu tive que conter um risinho.

Outra parte que eu adoro neste livro é uma oração que Violet faz antes dos encontros catastróficos da mãe:

"Querido Deus, Alá, Buda, Zeus, quem quer que você seja. Por favor, faça este ser legal. Não deixe que seja um traidor (Jonathan), um pobretão (Alphonse), um alcoólico (Carl), um idiota (Guy), casado (Larry) ou um cretino de modo geral (Dimitri, Paulo, Jake, Yuri)" Pág. 27

Kkkk, adoooro! Gente é um livro muito divertido!

Mas, voltando ao título, porque "George Clooney, por favor, case-se com minha mãe"? Bom, como sua mãe está com uma atração particular pelos homens errados, Violet decide dar uma mãozinha. Ingrid tem em seu espaço no salão escola uma foto autografada por George Clooney (aquele de Onze homens e um segredo) que diz "Para Ingrid - que nossos caminhos se cruzem de novo.". Nossa protagonista, tão ingênua, acredita que sua mãe tenha alguma chance com o galã e investe em e-mails ao ator para unir o casal. Segue-se, então uma aventura em busca do seu obejtivo.

Paralelamente, outros acontecimentos: um possível romance para Violet; as bobagens da melhor amiga da mãe, Karen; um novo amor para Ingrid... 

Leiam, sei que irão gostar!

                                                          Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde


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Marcadores: George Clooney, Susin Nielsen

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Graphic MSP

A editora Panini tem um coleção chamada Graphic MSP que traz releituras da famosa Turma da Mônica, personagens de Maurício de Sousa.
Turma da Mônica Laços foi um grande sucesso e agora, a editora lança Turma da Mônica Lições. No novo livro, Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão cometem um erro grave na escola. Agora, terão que encarar as consequências.

Por serem releituras, você não vai encontrar os personagens tal qual eles são nas revistas originais desenhadas pelo Maurício. Nestas, são os irmãos Cafaggi que dão a história cor e formas.
A coleção já conta com um considerável número de títulos:
Turma da Mônica: Laços*;
Chico Bento: Pavor espaciar*;
Bidu: Caminhos*;
Astronauta: Magnetar*;
Astronauta 2;
Piteco: Ingá*;
Penadinho: Vida;
Turma da Mata;
Papa-capim;
Louco.


 
 
Os títulos com * estão disponíveis na nossa biblioteca.
E se você gostou, conheça também a coleção "Maurício de Sousa Por", conhecidas como MSP 50, MSP+50 e MSP50 Novos Artistas, onde 50 ilustradores (em cada livro) também fazem releituras das histórias da turminha mais famosa dos quadrinhos.
 
Aproveitem!

Postado por Biblioteca do Geteco às 09:10 Nenhum comentário:
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