Ficha técnica
Título: Eu estive aqui
Autor: Gayle Forman
Editora: Arqueiro
Páginas:
Ano:
Cody mora com a mãe, a quem sempre chama de Trícia, o que já demonstra a ausência dos laços afetivos. Ela não conheceu o pai, o que a deixa ainda mais carente de cuidados paternos. Quem cumpre estes papeis são os pais de sua melhor amiga, Meg, que cometeu suicídio. A família de Meg era muito mais sua família, do que a que ela própria tinha. Meg, seus pais, Joe e Sue, o irmão mais novo, Scottie e até o cachorro Sanson eram a família de Cody. E tudo desmoronou quando Meg deu fim a própria vida.
Cody não aceita o suicídio de Meg e depois de uma breve observação de Scottie, decide investigar e descobre que mesmo se considerando as melhores amigas, Cody sabia bem pouco a respeito de Meg.
Foi o primeiro livro que li da autora e digo que gostei. É uma leitura bem fácil, a história simples e me interessou. Dava para perceber que Meg escondia alguma coisa apesar da negação de Cody. Fiquei identificando alguns alunos e conhecidos que para todos era uma pessoa mas por dentro era outra. Me lembrou também de Cidades de Papel do John Green, quando a Margo diz que "...às vezes o jeito como a gente pensa em alguém não é exatamente o jeito como essa pessoa é." . Um exemplo simples é quando um casal, unidos há anos, que pareciam se dar tão bem e viverem tão felizes se separam. Pela sociedade eles eram vistos de uma forma, mas só eles sabiam quais demônios enfrentavam todos os dias. Tem dia que o que mais queremos é abrir um buraco e se enfiar nele, mas se alguém pergunta "Tudo bem?" o que respondemos? "Tudo!" Não é tão simples se abrir, mesmo para os melhores amigos, certos assuntos não podem ser compartilhados. Cody não entendia isto, não aceitou, mas é assim que é.
Infelizmente deste livro não selecionei trechos porque ia lendo e refletindo. Cheguei ao final com meus pensamentos e quase nenhuma anotação. Mas aqui, não deixo de dizer: leia!
Foi o primeiro livro que li da autora e digo que gostei. É uma leitura bem fácil, a história simples e me interessou. Dava para perceber que Meg escondia alguma coisa apesar da negação de Cody. Fiquei identificando alguns alunos e conhecidos que para todos era uma pessoa mas por dentro era outra. Me lembrou também de Cidades de Papel do John Green, quando a Margo diz que "...às vezes o jeito como a gente pensa em alguém não é exatamente o jeito como essa pessoa é." . Um exemplo simples é quando um casal, unidos há anos, que pareciam se dar tão bem e viverem tão felizes se separam. Pela sociedade eles eram vistos de uma forma, mas só eles sabiam quais demônios enfrentavam todos os dias. Tem dia que o que mais queremos é abrir um buraco e se enfiar nele, mas se alguém pergunta "Tudo bem?" o que respondemos? "Tudo!" Não é tão simples se abrir, mesmo para os melhores amigos, certos assuntos não podem ser compartilhados. Cody não entendia isto, não aceitou, mas é assim que é.
Infelizmente deste livro não selecionei trechos porque ia lendo e refletindo. Cheguei ao final com meus pensamentos e quase nenhuma anotação. Mas aqui, não deixo de dizer: leia!
Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde
Nenhum comentário:
Postar um comentário