Enquanto
o Natal é celebrado todos os anos no dia 25 de dezembro, considerada
a data de nascimento de Jesus Cristo, a Páscoa não tem uma data
fixa porque segue o calendário lunar. Ela é celebrada no primeiro
domingo após a primeira lua cheia do outono. O Outono começa em 20
de Março e a primeira lua cheia neste mês em 2016 será no dia 23,
portanto, o próximo domingo após este dia será o 25, dia em que a
Páscoa será celebrada.
A maior celebração
cristã (junto com o Natal, claro) tem sua origem na festa judaica do
Pessach - que significa "passagem" em hebraico, uma
referência à saída dos judeus do Egito e sua libertação da
escravidão, com a chegada à terra prometida sob a liderança de
Moisés.
Durante a festa
judaica, o ovo - um dos únicos alimentos que não perde a
forma depois de cozido - é utilizado como símbolo do povo de
Israel. Em determinado momento, o chefe de família se levanta e diz:
"O povo de Israel é como esse ovo, que, quanto mais cozido na
dor e no sofrimento, mais preserva sua unidade e sua identidade".
(Evidentemente, naquela época o ovo ainda não era de chocolate.) A
comemoração foi adaptada pelo cristianismo para relembrar a
ressurreição de Cristo, que também representa a renovação da
vida.
Nas culturas pagãs, o
ovo era dado de presente aos amigos como desejo de boa sorte. Os
chineses começaram a tradição de pintar ovos de galinha. O costume
foi absorvido pelos cristãos primitivos do oriente, que
passaram a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição.
A tradição do Coelho
da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães do século
XVIII. Os pais contavam às crianças que o coelho é quem trazia os
ovos. A explicação dada por lá é de que havia uma lenda que dizia
que uma mulher muito pobre pintou alguns ovos e escondeu para
entregar aos filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças
descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Elas disseram
que foi o coelho que tinha trazido os ovos e essa ideia se espalhou
pelo país.
Conta-se também que
Simão, o cireneu que ajudou Cristo a carregar a cruz até o
Calvário, era vendedor de ovos. Depois da crucificação os ovos
teriam ficado coloridos.
O professor de
Teologia da PUC Érico João Hammes afirma que com o passar do tempo
os ovos de aves, principalmente da galinha, começaram a ser
substituídos por ovos feitos por açúcar. ‘Há 60 anos o
chocolate era muito raro, especialmente para as classes mais
pobres. Então era comum um ovo feito só de açúcar para marcar a
alegria da festa.” A tradição dos ovos de chocolate começou na
França e, a partir do século XIX, os ovos doces tomaram conta da
comemoração.
Fontes:
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