Jesse é o protagonista ( atenção ao pronome, é "O Jesse" e não "A Jesse"). Ele está em um intercâmbio em Nova York em um vagão do metrô junto aos seus amigos, também de intercâmbio, Mini, Anna e Dave quando uma explosão faz o vagão virar e todos, exceto os amigos, morrem.
Bastante machucados, chegam a superfície e encontram as ruas vazias, entulhadas com destroços de prédios e carros batidos e abandonados. As pessoas? Estavam amontoadas ao redor de um hidrante que vazava. Bebiam água compulsivamente. Parecia uma sede impossível de ser saciada. Mais adiante um outro grupo bebia... o sangue de alguém deitado no chão.
Assim começa a trilogia Sozinhos de James Phelan.
Nas páginas seguintes, através da descrição de Jesse, acompanhamos a saga destes quatro jovens - que são os únicos humanos vivos - tentando sobreviver e ao mesmo tempo entender o que aconteceu. Eles encontram abrigo em um prédio e cada um se apega em algo que lhe de esperanças de sobreviver aos Caçadores (nome que deram aos que se transformaram).
Esta é a menor resenha que já escrevi pois não dá para falar muita coisa. Por que? Porque eles passam metade do livro escondidos naquele prédio, porque é Jesse quem conta a história e como ele não sabe o que aconteceu, nós também não ficamos sabendo!
Se gostei? Ah, mais para menos que para mais. Foram 180 páginas enrolando para não descobrir o que aconteceu. Nem sei dizer se é um ataque terrorista com armas biológicas ou invasão alienígena ou apocalipse zumbi. E para completar, na penúltima página, ao estilo Júlio Emílio Braz, uma revelação que nos deixa com cara de bobo.
Leiam e tirem suas próprias conclusões. Temos ainda mais dois livros para entender esta, sei lá, distopia, ficção científica, aventura... Sobrevivente é o livro 2 e Quarentena o 3.
Bárbara Leilane - Auxiliar da tarde
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